Friday, September 15, 2006

Viajando pelo Mondego



O Sol já brilhava prometendo um fim –de – semana bem agradável para ser gozado fora de casa.

O passeio de barco era aguardado com grande entusiasmo. Sabia bem apanhar sol e ar fresco depois de uma semana complicada que custou a terminar. A água do rio seria uma excelente terapia para qualquer inquietação de espírito.

Saí de casa em direcção à paragem do autocarro para me encontrar com a minha irmã e com o restante pessoal. Ia ser um espectáculo aquela actividade ao ar livre!

O autocarro levou-nos até ao Parque Verde junto às margens do Mondego que nos esperava com as suas águas azuis com fios de prata causados pelo reflexo do Sol brilhante.

O pessoal que vinha de Leiria vinha a caminho para embarcar no Bazófias e usufruir das excelentes condições que aquele dia proporcionava. Parece que tudo foi pensado à medida para passarmos uns momentos agradáveis. Como seria uma viagem de barco pelo Mondego?

Ao fim de darmos as boas- vindas aos elementos de Leiria, era chegado o tão esperado momento de embarcar. Com a sensação de que o chão me fugia dos pés, entrei a medo no barco mais famoso da cidade de Coimbra.

O barco arrancou. Foi uma sensação emocionante! Primeiro fiquei de pé, mas rapidamente constatei que havia uma cadeira num local privilegiado onde se pudessem conseguir fotografias maravilhosas. Fui para esse local e apoiei os pés no bordo do barco. Quase que a água me molhava os pés. A paisagem era inspiradora para qualquer pessoa que se metesse a escrever algo. Parecia um sonho lindo! Estava a gostar imenso!

Aquelas águas tão coloridas davam-me uma certa calma e tudo era pretexto para tirar uma fotografia. Mais tarde iria ver quão belas ficaram aquelas imagens. Qualquer uma dava um belo postal ilustrado.

Infelizmente a viagem terminou. Decidi em cima da hora que iria para casa. É que à tarde as actividades estavam mais direccionadas para as crianças e, alem disso, seria mais fácil arranjar transporte.

Antes passei pelo Pingo Doce para comprar uma garrafa de sumo. Foi quando ia a sair que encontrei a minha prima. Após uma breve troca de palavras segui apressada para a paragem.

Cheguei à Rodoviária em cima da hora, mas consegui apanhar a camioneta. Iria para casa arranjar umas coisas.

Nem um gato andava lá por casa quando eu cheguei. Por onde andariam eles?

Ao final da tarde havia um jogo entre o Benfica e o Sion. Na equipa suíça alinhavam dois jogadores portugueses que –curiosamente- já alinharam no clube encarnado: Carlitos e João Manuel Pinto. O Glorioso acabou por perder o jogo por 3-2. Os nossos golos foram marcados por Mantorras e Rui Costa. Os jogadores portugueses da equipa adversária estiveram em bom plano, mas foi um extremo francês que mais deu nas vistas, O homem corria que se fartava. Parecia que tinha sido carregado com pilhas de longa duração.

Um adepto invadiu o terreno de jogo e acabou detido pela Polícia. Saliente-se que este indivíduo vinha vestido.

Situação do dia:
Vinha do Pingo Doce com uma saca com uma garrafa de sumo. O meu telemóvel tocou e, para atender, pousei a saca no chão. Esta rolou para debaixo de um carro que ali estava parado. Foi o cabo dos trabalhos para recuperar a garrafa que teimava em rolar para debaixo do veículo.

Bacorada do dia:
“Caso o jogo comece empatado, tem de se ir a pénaltis.” (sendo assim, antes de começar o jogo os pénaltis já estão garantidos.)

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