Sunday, September 17, 2006

Gargalhadas à chuva

Acordei sobressaltada. Sonoras gargalhadas vindas da rua interromperam o meu descanso difícil de conseguir devido ao calor abafado. Se contavam anedotas, eu não estava a achar piada nenhuma. Queria descansar e os caramelos não paravam de se rir a bandeiras despregadas mesmo por debaixo da janela do meu quarto. Ouvia-se ao longe o ribombar de trovões e os primeiros pingos de chuva começavam a cair. Os indivíduos despediram-se um do outro. Que bom! O rapaz que mora ali permaneceu na rua, apesar de chover com bastante intensidade. A noite de descanso já estava estragada.

Algumas horas depois nem parecia que tinha chovido ou trovejado. O Sol brilhava radioso e era hora de iniciar mais um dia normal de aulas. Primeiro tinha de enviar umas coisas a uns amigos. Se a Internet estivesse outra vez desligada é que ia ser bonito! Isso não aconteceu e eu meti-me na aventura de comprimir pastas sem nunca ter feito tal coisa na vida. Como é experimentando que a gente aprende, foi assim que aprendi mais uma coisa nova. Saí dali mais rica, mais culta, com algo de novo apreendido. Agora não quero outra coisa. Toca a comprimir tudo o que aparece!

Nada de especial tenho apontado que se tivesse passado nas aulas. Também nem sempre as aulas podem ser como na véspera.

Mais um treino sem história. É só para manter a forma e minimizar os estragos das férias.

Para a história – e ainda bem – fica a quarta vitória da Rabobank em etapas do Tour 2006. Depois de duas etapas ganhas por Óscar Freire e uma ganha por Denis Menchov, Michael “Chicken” Rasmussen venceu uma complicada etapa em alta montanha como ele gosta. Posso estar enganada, mas penso que a Rabobank nunca venceu quatro etapas numa só edição da Volta a França. Só indo ver.

Parece que a ideia de Liedson ser português, tal como Deco, agrada à Federação Portuguesa de Futebol. A carência de pontas – de- lança portugueses capazes de substituir Pauleta pode levar a que se recorra à precipitada naturalização do “Levezinho”.

Para mim, existem alternativas para substituir Pauleta. Hugo Almeida, João Tomás e Derlei (se é que o brasileiro do Dínamo de Moscovo já se naturalizou). Na minha modesta opinião, um jogador que vai passar um curto período de férias de Natal ao Brasil e que demora no regresso alegando problemas familiares não se deve naturalizar, uma vez que tem uma ligação forte com o seu país de origem.

Também já ouvi notícias de que Liedson estava descontente em Portugal e que queria regressar ao Brasil para estar mais próximo do filho recém-nascido. Será que esse jogador irá sentir a camisola de Portugal da mesma forma? Ou será que ele queira mudar de nacionalidade como quem muda de clube?

Bacorada do dia:
“Eu sou muito amiga da minha mãe, mas não tenho filhos dela.” (não percebi.)

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