Monday, September 18, 2006

Van Bon: o "Rui Costa" da Rabobank

Não é só o Benfica que faz regressar a casa o seu “filho pródigo”. A Rabobank também vai assistir na próxima época ao regresso de um grande ciclista que deixou sair em 2000: Leon Van Bom.

Foi uma das coisas que sempre me custou- ver o Van Bon a representar outras equipas e a ser campeão nacional o ano passado. Quando soube que ele ia regressar fiquei bastante satisfeita porque é mais um bom elemento que reforça a equipa e que vai ser uma referência para os mais jovens. É um ciclista que conhece bem a tão propalada mística sempre importantíssima em qualquer Desporto colectivo.

A razão pela qual o ciclista holandês pretende deixar a Davitamon-Lotto prende-se com o facto de não ter feito parte das escolhas do Director Desportivo para alinhar no Tour 2006. Assim, Van Bon decidiu regressar “a casa”. No meu entender, ele deveria ter feito isso há mais tempo. Era da maneira que a Rabobank podia-se gabar de ter ganho o Campeonato Nacional por três vezes: Erik em 2004, Van Bon em 2005 e Boogerd em 2006. Isso é que era!

Por falar em campeões nacionais holandeses do ano passado. Quem se diz que também pode vir a representar a nossa equipa é Sebastiaan Langeveld- actualmente ao serviço da Skil-Shimano. Como o ciclista é ainda bastante jovem, resta saber se ele reforça a equipa principal do ProTour ou a equipa Continental. Este miúdo foi campeão nacional de Esperanças o ano passado ao serviço da Van-Vliet- uma das mais antigas equipas do Ciclismo Holandês. É também uma alternativa viável para o ciclocrosse onde só não é campeão por culpa do talentoso ciclista da Rabobank Lars Boom.

Chega ao fim mais uma edição do Tour. Parece que vamos ouvir novamente o Hino Nacional dos Estados Unidos da América para celebrar o triunfo de Floyd Landis que sucede assim ao seu compatriota Lance Armstrong.

A Rabobank teve um excelente desempenho. Foi terceira na Classificação Geral por Equipas. Pelo segundo ano consecutivo, Michael “Chicken” Rasmussen foi o “Rei da Montanha” e venceu uma das etapas mais duras desta edição. Oscar Freire venceu ao sprint duas etapas e Denis Menchov também sentiu o gosto de triunfar. O atleta russo foi o melhor da equipa ao classificar-se em 6º lugar. Foi excelente!

Há que lamentar apenas a queda sofrida por Erik Dekker que não permitiu que ele concluísse o seu último Tour como merecia.

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