Friday, September 15, 2006

Sempre tenho azar

Prometia ser um dia bastante quente na cidade de Coimbra. Pela manhã já se fazia sentir o calor.

Liguei para Lisboa para saber o resultado da Bolsa da ONCE.O nosso colega acabou por ficar, tal como nós esperávamos, dados os seus elevados conhecimentos de Espanhol.

Também perguntei se havia algo que permitisse ir até ao estrangeiro e poder reencontrar alguém que me é tão especial. Alguém que eu jamais irei esquecer. Alguém em quem eu penso quando a minha vida não me permite sorrir. Fiquei arrasada com a resposta que ela me deu. Essas coisas existem, mas há limite de idades.

Fiquei extremamente triste. Mas será possível que tudo esteja contra mim para me fazer sofrer e não me permitir ter um só momento de felicidade? Será este o meu destino? É por isso que ando triste, nervosa, desmotivada com tudo e mais alguma coisa. Nada me desperta para uma existência pacífica e alegre. Há sempre alguém, alguma coisa, um impedimento que não me permite realizar os meus sonhos que são iguais aos de qualquer outra pessoa que quer dar um rumo à sua vida.

As pessoas vêem-me a chorar e não compreendem o que sinto. Por mais que tentem compreender e até dar conselhos, as coisas não são assim tão fáceis. Não tenho sorte nenhuma com nada mesmo. Nada pode ser feito para mudar esta onda de azar que me persegue praticamente desde que nasci.

Por mais que se fale em auto –confiança e outros conceitos do mesmo género durante as aulas, para mim, isso são meros termos verbais. O que uma pessoa sente no mais profundo da sua alma não pode ser generalizado com conselhos e temos que não individualizam os problemas existenciais de cada um de nós.

Não treinei nesse dia. Já não sei porque foi. Provavelmente a minha irmã disse que vinha ter comigo para tomarmos café. No dia segu8inte ia haver uma série de actividades, sendo a principal um passeio pelo Mondego no Bazófias.

A noite estava bastante agradável e nós ficámos cá fora na esplanada do café a conversar sobre as tormentas que me moem o espírito. Como ela é psicóloga, talvez me possa ajudar.

Muita gente aproveitava o esplendor daquele início de noite para conversar e ouvir música ao relento. Vários leitores de mp3 eram audíveis enquanto conversávamos.

Fui para casa ver um pouco de televisão e ouvir as últimas do Desporto- como é habitual - antes de me preparar para um dia de Sábado diferente.

Bacorada do dia;
“Para fazer a cadeira de Latim vi-me grega.” (fiquei na dúvida se ela estudava Grego para a cadeira de Latim, se Latim para a cadeira de Grego.)

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