Cristiano Ronaldo já é o melhor marcador de sempre por seleções nacionais. Conta agora cento e onze golos e já prometeu não ficar por aqui, pois ainda diz que tem alguns anos pela frente.
Esperamos bem que assim seja, pois ele sozinho resolve por vezes o que o coletivo não consegue. Este jogo com a irlanda foi disso exemplo. Foi necessário no final invocarmos o génio e talento de CR7 para darmos a volta a um jogo que estávamos a perder e que, definitivamente, não nos correu nada bem.
Equipas aparentemente mais acessíveis por vezes criam-nos grandes dificuldades. Equipas sem estrelas como a irlanda e que se valem da entreajuda, da união, da coesão, da garra, do arrojo…
foi um jogo mais pautado pela vertente física por parte dos irlandeses. Os
nossos jogadores, tendo o fino recorte técnico como a sua maior virtude,
ficaram algo intimidados. Isto antes de surgir o herói habitual para nos
resgatar de derrota quase certa.
Depois de marcar o segundo golo, Cristiano Ronaldo excedeu-se nos festejos do golo e viu um cartão amarelo. Continuo sem entender por que ainda se mostram cartões amarelos nos festejos dos golos. Numa altura em que os jogadores estão mais sob o domínio da emoção e não da razão.
Quando Cristiano Ronaldo caiu em si, logo se desculpou deste cartão que o afasta do próximo jogo. Não vamos ter o nosso super-herói para nos salvar caso o jogo com o Azerbaijão não nos esteja a correr bem e sabe-se que essa seleção já nos complicou a vida no primeiro jogo. Tal como a irlanda, o Azerbaijão vale pelo coletivo e pela entreajuda dos seus membros. Vai ser difícil mas temos esperança.
Tem de haver vida para além de Cristiano Ronaldo.
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