Sunday, September 05, 2021

“Zona Morta” (impressões pessoais)

 

Grande história, mais uma da lavra de Stephen King. Passada em Casttle Rock e arredores, como não podia deixar de ser.

 

John Smith é um professor de liceu que sofre um acidente rodoviário e fica cerca de cinco anos em coma. Quando acorda, descobre que tem capacidades paranormais de ver o passado, presente e futuro das pessoas através do simples toque e do contacto com objetos. Os neurologistas ficam intrigados. Acreditam que John tem uma pequena lesão no cérebro que obrigou que outras zonas do cérebro começassem a funcionar para compensar a área afetada. Acreditam também que uma lesão anterior despoletou esta condição muito antes do acidente. John lembra-se de uma queda no gelo quando era criança.

 

John encara este dom como uma maldição, principalmente quando conhece um político promissor e vê nele um novo tirano capaz de provocar mais uma guerra mundial, provavelmente com recurso a armas nucleares. Ele tem de impedir que tal aconteça.

 

Se ele previu acontecimentos catastróficos antes, também pode salvar o Mundo de um presidente dos Estados unidos que vai trazer consigo caos e destruição.

 

Como eu disse ontem mesmo, o funcionamento do cérebro humano permanece uma incógnita. Por vezes lesões idênticas no cérebro causam sintomas muito diferentes, estranhos e variados. Segundo li há tempos, o Ser humano utiliza apenas dez por cento  das capacidades totais do seu cérebro. Li também que pessoas com tumores cerebrais ou com lesões possuem capacidades estranhas de premonição, tal como acontecia com este indivíduo. Isso também acontece por vezes a pessoas portadoras de algum tipo de deficiência sensorial e a pessoas que recorrem muito à meditação.

 

Eu gosto sempre de saber estas coisas. Livros de ficção que abordam estados alterados da mente são também um belo petisco para mim. Também é este o meu tema de eleição para os meus próprios contos.

 

Sem dúvida um tema com uma infinidade de possibilidades para dar boas histórias como esta que acabei de ler. Um livro muito bom mesmo.

 

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