Todos os meses me ocupo da leitura de um livro de dois dos
meus autores favoritos. São eles Stephen King e robin Cook.
Debruço-me agora em mais uma obra de Stephen king. A escolha
desta vez recaiu em “Trocas Macabras”. Não será o melhor livro que já li do
escritor norte-americano mas também tem uma ideia interessante por detrás.
Nenhum livro deste autor é igual ao outro e isso fascina-me sempre. A sua versatilidade
de escrita para mim é um ponto importante. A criatividade e originalidade é
outro.
Nesta obra, Stephen King leva-nos a uma pequena cidade do
estado do Maine onde católicos e protestantes vivem em conflito por causa de um
evento num casino organizado pelos católicos e que os protestantes denominam de
demoníaco.
Um comerciante chega á cidade e abre um novo estabelecimento
comercial ao qual dá o nome de “Coisas Necessárias” .
Logo os habitantes são atraídos para dentro da loja e lá
encontram exatamente aquilo que procuravam. Tudo o que as pessoas sonhavam
possuir está lá na montra daquela loja e sem preços, facto que intriga os
visitantes.
O vendedor aceita pelos objetos o que as pessoas lhe queiram
dar. Em troca terão de fazer alguns favores que vão das brincadeiras menos
ofensivas às coisas mais graves e com consequências desastrosas.
A certa altura, o ambiente na pequena cidade fica
descontrolado.
Com esta obra, o autor acaba por fazer uma crítica social
muito vincada. Até onde o Ser Humano pode ir para ter tudo o que deseja.
Digamos que o comerciante encontrou uma brecha na desacreditação da população
nos valores para se impor. O mal já estava nas pessoas. Ele simplesmente foi o catalisador
para atos menos civilizados que as pessoas praticaram para com os seus vizinhos
e amigos.
A perda de valores ali era tão vincada, que o rastilho já
estava curto. Faltava aquele pretexto para praticar o Mal.
Este livro tem um defeito na minha opinião. Passa muito
tempo sem que a ação se desenrole como eu gosto. O autor limita-se a narrar.
Depois o ritmo acelera quando o vendedor coloca a sua engrenagem a andar,
digamos assim. Há que ter paciência para lá chegar!
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