Friday, July 31, 2020

“Trocas Macabras” (impressões pessoais)



Todos os meses me ocupo da leitura de um livro de dois dos meus autores favoritos. São eles Stephen King e robin Cook.

Debruço-me agora em mais uma obra de Stephen king. A escolha desta vez recaiu em “Trocas Macabras”. Não será o melhor livro que já li do escritor norte-americano mas também tem uma ideia interessante por detrás. Nenhum livro deste autor é igual ao outro e isso fascina-me sempre. A sua versatilidade de escrita para mim é um ponto importante. A criatividade e originalidade é outro.

Nesta obra, Stephen King leva-nos a uma pequena cidade do estado do Maine onde católicos e protestantes vivem em conflito por causa de um evento num casino organizado pelos católicos e que os protestantes denominam de demoníaco.

Um comerciante chega á cidade e abre um novo estabelecimento comercial ao qual dá o nome de “Coisas Necessárias” .

Logo os habitantes são atraídos para dentro da loja e lá encontram exatamente aquilo que procuravam. Tudo o que as pessoas sonhavam possuir está lá na montra daquela loja e sem preços, facto que intriga os visitantes.

O vendedor aceita pelos objetos o que as pessoas lhe queiram dar. Em troca terão de fazer alguns favores que vão das brincadeiras menos ofensivas às coisas mais graves e com consequências desastrosas.

A certa altura, o ambiente na pequena cidade fica descontrolado.

Com esta obra, o autor acaba por fazer uma crítica social muito vincada. Até onde o Ser Humano pode ir para ter tudo o que deseja. Digamos que o comerciante encontrou uma brecha na desacreditação da população nos valores para se impor. O mal já estava nas pessoas. Ele simplesmente foi o catalisador para atos menos civilizados que as pessoas praticaram para com os seus vizinhos e amigos.

A perda de valores ali era tão vincada, que o rastilho já estava curto. Faltava aquele pretexto para praticar o Mal.

Este livro tem um defeito na minha opinião. Passa muito tempo sem que a ação se desenrole como eu gosto. O autor limita-se a narrar. Depois o ritmo acelera quando o vendedor coloca a sua engrenagem a andar, digamos assim. Há que ter paciência para lá chegar!

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