Este é mais um livro que eu sabia de antemão que ia demorar
pouco a ler. Adoro livros assim! Fico tão embrenhada na história que esqueço o
mundo.
Judi Picoult traz-nos uma história misteriosa e envolvente
de espíritos e fantasmas, tal como a Nicinha gosta. Uma construtora quer
construir numa pequena povoação um centro comercial. Um grupo de índios
organizam-se em protesto, alegando que lhes vão destruir o cemitério.
Há uma casa que é demolida e aparece reconstruída no dia
seguinte como por magia. O proprietário da casa foi um antropólogo defensor da
eugenia em 1932. Ele vendeu a propriedade á construtora mas ninguém quer
trabalhar naquele local onde ocorrem fenómenos estranhos. A mulher do dono da
casa morreu num anexo à habitação. Apareceu pendurada numa corda mas toda a
gente acha impossível ter-se tratado de suicídio, dada a altura entre o chão e
a trave que usou para fazer a forca.
Um jovem é contratado para detetar a presença de fantasmas
na propriedade e só ele é contemplado com a presença da mulher do proprietário
que escava a terra no exterior da casa à procura de algo. Duas sepulturas
encontram-se por ali. Nada mais. O que procura ela? O que veio buscar?
Esta história vai-se desenrolando agradavelmente até ao
final. Vai prendendo o leitor. Muitas explicações para o comportamento dos
personagens são dadas.
O final é emocionante. Recomendo vivamente esta obra. Não é
tão espetacular como o outro livro da autora sobre fantasmas mas é igualmente
muito boa. Adoro estes livros!
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