Eu sempre adorei estas histórias com forte componente do
sobrenatural.
Sendo grande parte da história passada na irlanda, seria de
esperar. Os irlandeses são um povo com tradições antigas de crenças curiosas.
Ainda acreditam em casas e castelos assombrados e em presenças de entidades de
outras dimensões.
Esta é uma história de reencarnação de duas pessoas que se
reencontram noutros corpos e noutras vidas alguns anos depois.
Aurora, a menina do penhasco era uma reencarnação de sua avó
Ana e grania era a reencarnação de Mary que era uma jovem criada que fez de
tudo para adotar Ana e se apegou a ela como sendo sua filha.
Anos depois, noutros corpos, noutras vidas, elas voltam-se a
encontrar e a atração positiva que sentem uma pela outra é a mesma.
É caso para dizer que nem a morte as separou.
A reencarnação é um dos temas mais interessantes para mim.
Dá-nos esperança de que a vida pode continuar fora do corpo, em outro lugar e
leva-nos a aceitar as adversidades que nos surgem mais facilmente. Outras
religiões ou correntes filosóficas não explicam tão bem a razão porque alguém
nasce com uma deficiência ou vai padecer de uma doença grave que provoca grande
sofrimento e dor.
As religiões convencionais dizem que tal é vontade de Deus e
Deus sabe o que faz. Mas, se Deus é realmente bom e misericordioso, para que é
que as pessoas sofrem?
Os espíritas e os que acreditam na reencarnação têm a
resposta mais sensata. Sofremos nesta vida para reparar erros passados. Deus
dá-nos novo corpo no nosso velho espírito para que possamos viver experiências
diferentes e assim termos consciência dos nossos erros passados. Se estamos a
sofrer, a culpa foi nossa. No passado fizemos sofrer outras pessoas.
Aqui neste caso, estas duas jovens reencontram-se e
continuam a viver a sua história. Jamais se irão separar, por mais gerações que
passem.
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