Friday, October 15, 2010

Turismo de catástrofes naturais



Acordei sobressaltada quando eram já cinco e vinte e cinco da madrugada. Havia que dormir pelo menos mais uma horita porque o dia de trabalho prometia ser árduo.

A razão de eu ter acordado tão repentinamente prendeu-se com um sonho em que a protagonista era uma atleta que envergava um equipamento cor de laranja e executava salto com vara. Numa das suas tentativas para conseguir o melhor resultado possível, a atleta não chegou à fasquia e bateu com a cabeça fortemente na parte de baixo da mesma. O resultado foi um golpe profundo na zona da nuca que sangrava imenso e estava a ensopar o colchão.

Depois deste percalço do Desporto onírico, eis que ainda havia uma hora bem produtiva em termos de sonhos. A história começa com uma visita do pessoal da ACAPO a uma outra instituição. Lá vendiam-se objectos em plástico vermelho. Lembro-me que tivemos de descer umas escadas para aceder ao seu interior, mais nada.

A minha irmã estava indecisa se havia de passar as férias seguintes à Indonésia ou ao Haiti. Ela só não queria estar em contacto com população flagelada por catástrofes naturais. Essa agora…

Eu fui-lhe dizendo que, se fosse para a Indonésia, não estaria propriamente a sujeitar-se a zonas de catástrofes naturais. Estava-me a lembrar do tsunami de 2004 que afectou uma região muito específica do arquipélago. Caso ela optasse pelo Haiti, aí sim, havia todo um país em ruínas começando pela capital.

Tocava uma música ambiente no rádio de minha casa, uma melodia em Francês quando a melodia do meu despertador se sobrepôs a essa canção e me trouxe de volta à realidade.

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