Thursday, October 07, 2010

As vergonhas

Sonhar com excrementos, que se está na casa de banho, que se está nu e que isso causa grande transtorno…Dizem os especialistas que estes, não sei porquê, são dos sonhos mais recorrentes que se podem ter. Eu confirmo. Então aqui vai mais um para mais tarde me rir!?

Estava eu e alguns amigos algures. Na realidade, essas pessoas são todas minhas amigas mas duvido que se conheçam umas às outras. Foram amigos feitos em diferentes fases da minha vida e por diversos motivos. Aquele era mesmo um grupo numeroso e improvável de se encontrar na realidade, a menos que eu fosse uma pessoa muito rica e os juntasse a todos na minha mansão. Como isso não acontece, contentam-se em aparecer no meu perfil do Facebook. É a única maneira de estarem juntos e já não é nada mau. A outra é nos meus sonhos, tal como aconteceu agora.

O evento que havia por ali escapou-me. Deve ter evaporado da minha memória ao acordar. Do que eu me lembro mesmo é do embaraço que foi ir à casa de banho pública. É que era mesmo uma casa de banho pública onde o acto de fazer as necessidades fisiológicas era nobremente partilhado por quem lá se encontrava no momento, independentemente de se conhecer ou não. Senhores psicanalistas, já não é a primeira, nem será a última vez que sonho com este tipo de casas de banho. O que é que isto quer dizer sobre mim? Sinto-me bastante embaraçada nelas. Não se trata de um pesadelo, apenas de um tipo de sonho que me faz até rir quando acordo.

Desta vez fazia eu as minhas necessidades fisiológicas sem que ninguém me estivesse a incomodar. O espaço era bastante amplo e estava rodeado de retretes sem que qualquer porta ou divisória separasse as pessoas umas das outras. Teria aproveitado não estar ninguém ali para me ir aliviar.

Tive azar! Um amigo meu entrou quando estava no auge do meu acto fisiológico. Tapando-me e correndo a toda a pressa cheia de vergonha, tentei arranjar um local mais recatado para continuar as “minhas actividades”. Ele nem ligou. Eu é que fiquei chateadíssima. Aliás, ainda me voltaram a incomodar, desta vez pessoas completamente desconhecidas que resolveram entrar naquele espaço “de convívio” ao mesmo tempo.

Já ao ar livre (era de noite e não fazia frio nem calor) falava com um miúdo de oito anos que é filho de um casal que conhecemos. A certa altura, e sem que nada o fizesse prever, rebenta-se o elástico das calças azuis de algodão que usava. Ele apressou-se a agarrar as calças e a puxá-las para cima cheio de vergonha mas era tarde demais. Eu já lhe tinha visto umas cuecas impecavelmente brancas. Ele fez exactamente o mesmo gesto que eu havia feito há uns minutos atrás (traduzindo isto para tempo onírico, até se poderiam ter passado umas horas).

Só gente pudica e envergonhada neste sonho! Irra!

1 comment:

Feliz said...

LOOOOL muito bom este post!