Sunday, October 10, 2010

Que belo dia para se fazer uma caminhada!

Neste domingo, 26 de Setembro, assinalou-se o Dia Mundial do Coração e, como vem sendo hábito ao longo destes últimos anos, Coimbra juntou-se às comemorações.

Desde 2007 que não participava nesta iniciativa e foi com bastante satisfação que regressei a este convívio que se concentrou, como sempre acontece, na Praça da República.

Logo quando eu saí de casa, constatei que o dia estava agradável. Que belo dia aquele para se caminhar até ao Parque Verde! Estava um esplêndido Céu azul e uma manhã de final de Setembro bem luminosa. A temperatura também estava bem amena. Nada da intempérie que marcou a sua presença nos dois últimos anos em que participei.

A concentração na Praça da República decorreu algo murcha porque havia uma avaria qualquer na instalação sonora. Nada de música ambiente, o que era uma pena.

As pessoas foram chegando, especialmente em grupos. Eram algumas as instituições presentes, principalmente de apoio à terceira idade. Jovens e menos jovens, homens e mulheres foram trocando as vestes coloridas que envergavam por t-shirts encarnadas alusivas ao evento que iria culminar no Parque Verde com a formação de um coração humano, daí a onda encarnada que se estava a formar.

As comemorações abriram com uma demonstração de ioga do riso, tal como eu me lembro de ter acontecido no último ano em que participei.

Seguiu-se uma série de exercícios antes do momento mais aguardado- o da caminhada. Aí sim houve música ritmada para acompanhar os exercícios. Aquela música era-me familiar. Havia um CD igualzinho nas aulas de Hidroginástica da Piscina de Celas. Que saudades!

Nova concentração se formou em frente ao Teatro Académico Gil Vicente. Começava assim mais de uma hora de agradável caminhada. Nunca a caminhada havia sido tão longa, que eu me lembre, mas foi bem agradável.

Na Praça 8 de Maio houve um pequeno impedimento em virtude de se estar ali a realizar também um evento velocipédico cuja especialidade eu desconheço. Para mim o Ciclismo é de pista, de estrada ou é ciclo-crosse. Qualquer coisa mais radical do que isto é-me totalmente desconhecida.

Contornando camiões, palanques e uma enorme concentração de bicicletas lá seguimos por um percurso alternativo. Deve ter sido por isso que a volta foi tão grande.

Quando chegámos às margens do Mondego, senti uma espécie de liberdade que há muito não sentia. Estava-me a saber bem toda aquela caminhada. Sair um pouco da rotina e andar por um ambiente menos poluído, fazer um pouco de exercício aeróbio estava-me a fazer bastante bem. Simplesmente um espectáculo!

No Parque Verde havia um pano vermelho brilhante que imitava com exactidão um coração verdadeiro a bater se acaso fosse agitado pelas inúmeras mãos que logo o agarraram. O objectivo era levantá-lo e fazer assim um coração humano. Agarrando um pequeno pedaço desse tecido vermelho, eu também contribuí para a festa. A foto oficial foi tirada com recurso a uma grua dos bombeiros.

Para final de festa houve direito a sopa, um pão extremamente saboroso, duas peças de fruta e um iogurte. Havia sopas de todas as qualidades possíveis e imaginárias mas eu optei apenas por provar o caldo verde. Adoro essa sopa!

Depois de comer duas taças de caldo verde, regressei a casa, com alguns enganos habituais no caminho e uma paragem num local onde se vendem livros em fim de edição para ver o que havia.

Acabei por comprar três exemplares. Um deles é um indispensável dicionário de sonhos. Mais um. Agora não há desculpas para não interpretar os sonhos que aqui vou descrevendo!

Cheguei a casa e passei a tarde a ler e a descansar. A rotina recomeçaria dentro de algumas horas apenas.

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