Sunday, December 31, 2006

Os nossos amigos que vieram do frio

A tarefa da Selecção Nacional de sub-21 afigurava-se quase impossível, mas havia surpresas na manga por parte dos nossos adversários.

Chovia e fazia imenso vento no estádio onde se realizou o jogo que, se não me falha a memória, era no Norte. O tempo mais agreste acabaria por ser um mau presságio para os russos que só fizeram disparates. O Jogador Número Dezasseis e o Jogador Número Quatro.

As equipas estavam perfiladas para ouvir os hinos nacionais. Os jogadores da Rússia passaram todos no ecrã da televisão. Uma vasta alegria invadiu-me. Não tinha visto ali a pestinha do Jogador Número Sete. Que peninha! E o vento que é muito, ideal para ele aproveitar para se lançar ao chão. É que não é só o João Pinto que sabe fazer dessas coisas. Na Rússia, pelos vistos, existe um artista que promete ser ainda melhor que ele na arte de bem mergulhar na área.

Mas o craque hoje não joga?!!! Provavelmente lesionou-se. Ou então meteram-lhe mesmo purgante na comida para ele não vir fazer a mesma coisa que fez no jogo anterior. O que eu sabia era que ele não estava a jogar. Graças a Deus!

Só que a sorte haveria de mudar para mal dos meus pecados. O avançado russo nº 9 lesionou-se de modo a ter de ser substituído. Adivinhem quem entrou? O nosso amigo que, afinal, estava no banco. Que horror! Lesionem-no também. Ele que escorregue e torça um pé!

Mesmo ele estando em campo, os deuses do Olimpo e demais divindades reuniram-se para virar o jogo a nosso favor. Mesmo aquele terrível jogador foi inofensivo naquela noite chuvosa.

A Rússia viu o seu jogador nº 16 ser expulso e sair do campo lavado em lágrimas. Como se não bastasse já estar a chover tanto...

Com mais uma unidade, Portugal conseguiu marcar dois golos com culpas para os anedóticos russos que nem pareciam os mesmos da passada sexta-feira.

O auge do disparate aconteceu quando o Jogador Número Quatro da Rússia apontou na própria baliza o golo que deu o apuramento à Nossa Selecção. Foi muito engraçado! Rezam as crónicas que aqueles dois jogadores pediram asilo político a Portugal e querem agora arranjar um emprego por aqui. Nem que seja a ganharem pouco. Para a Rússia não voltam, sob pena de sofrerem as consequências dos seus actos.

Apesar de esta semana estar outra vez na ACAPO a ter aulas, ainda sonho com autocarros. É incrível!

O dia amanheceu cinzento. Não estava à espera que fosse chover torrencialmente lá mais para a tarde. Estamos mesmo no Outono!

Quando fui almoçar, reparei que descia as escadas a par comigo uma rapariga que teve o azar de se lhe descolar um dos seus sapatos. Acontece!

O que acontece também sempre que chove é o treino ser alterado. Face às péssimas condições climatéricas que se fizeram sentir a partir da tarde, não me restou outra alternativa senão fazer aquele treino no salão a andar de bicicleta. Andei cerca de1h.02m.16s. Os alongamentos encerraram o apronto.

Terminado o treino, fui para casa assistir a mais uma bonita página do Desporto Nacional. Portugal deu a volta por cima a um jogo que toda a gente considerava só para cumprir calendário.

Situação do dia:
O tempo não estava para brincadeiras! Chuva e vento forte faziam-se sentir um pouco por todo o lado. Durante o jogo entre Portugal e a Rússia, o vento fez das suas e virou mesmo o banco de suplentes onde se encontravam sentados os jogadores suplentes portugueses e a equipa técnica. Alguns minutos depois, foi a vez de a cabine do quarto árbitro ser arrastada por uma rajada de vento mais forte. Mas os ventos sempre sopraram a nosso favor durante este jogo!

Bacorada do dia:
“No Doutor Estádio...” (Já se sabe que em Portugal se dá demasiada importância ao Futebol, o que eu não sabia era que já tinha chegado a este cúmulo.)

1 comment:

Anonymous said...

Cá vim dar uma vista de olhos rapidinha e desejar BOM ANO!!!

Bj.