Sunday, January 14, 2007

O aparato habitual dos dias 11



Um acidente aéreo em Nova Iorque fez com que o Mundo suspendesse a respiração e suspeitasse de mais um terrível atentado.

Quando eu me apercebi que era dia 11, senti um arrepio e iniciei desde logo uma vasta reflexão sobre essa data do calendário e a sua relação com os atentados terroristas.

Há tempos recebi um mail muito engraçado que falava justamente do dia 11, das coincidências com esse número, de Bin Laden, da Al Qaeda e não sei de que mais. Em tudo isto pensei sem encontrar uma resposta para o facto de haver sempre qualquer coisa num dia 11 ou que envolva esse número. Será uma paranóia de Bin Laden e seus seguidores? O 11 terá algum significado que o mundo cristão desconheça? Porque raios fazem eles atentados sempre no dia 11?

Talvez por essa coincidência de factos, os Estados Unidos e o resto do Mundo Ocidental se puseram alerta naquela noite. Afinal foi apenas um trágico acidente provocado por uma pequena aeronave pilotada por um desportista que teve a infelicidade de ocorrer...num dia 11.

A chuva voltou a marcar presença na manhã daquela quarta-feira de Outubro. Assim que me levantei, logo fui fazer os trabalhos de casa de Holandês. Era dia de aulas.

Esperava-me mais um dia hostil. A formadora agora embirrava porque lhe tinha enviado as fichas por mail e não lhe tinha escrito mais nada para além do título. Ora essa! Se ela estava ali na outra sala, por que diabos lhe ia dizer alguma coisa? Argumentei que nem para os meus amigos que estão longe tenho tempo de escrever, quanto mais para quem está na sala ao lado!

Mas voltemos atrás. O colega com quem eu estava a trabalhar chegou atrasado à aula e a formadora veio-me pedir satisfações. Estive para a mandar ver nos bolsos se eu o tinha lá escondido. Quer se dizer: no intervalo eu era obrigada a seguir todos os passos do meu colega e a saber dele, só pelo facto de estar a fazer o trabalho a par comigo. E se ele tivesse ido à casa de banho? Ia atrás não?

Fui almoçar ainda com essa história do mail a povoar as minhas ideias. Até me ria só de imaginar o que se escreveria para uma pessoa que está no mesmo tecto que nós. O que me vinha à ideia eram só coisas como esta:

Ex.ma Meritíssima Mestra Professora Doutora Fulana Tal,

Eu humildemente venho por este único meio proceder ao envio dos formulários respeitantes ao meu veredicto no que concerne à avaliação da primeira fase de experimentação.

Aguardo ansiosamente uma resposta de V.Exª na expectativa de me facultar a Vossa mais sincera opinião quanto ao meu desempenho neste pequeno período de Formação.

Sem outro assunto de momento, subscrevo-me,

Atenciosamente:
Assinatura

Ela ia pular de felicidade e evitava de me moer o espírito. Só se fosse por o mail estar agora com formalidades a mais! E já nem digo nada. Duas pedras ásperas não podem fazer farinha.

Aquela tarde ficaria marcada pela festa tardia do meu aniversário. (ver fotos) Já não é a primeira vez, curiosamente, que festejo o meu aniversário no dia 11 de Outubro quando ele se realiza a 28 de Setembro. Há uma colega nossa que faz anos neste dia e em 2001 fizemos a festa em conjunto. Foi também nesse dia que me despedi da vida de estudante com a execução da “Praxe de Final de Curso” típica daquele andar da residência universitária onde vivia. Essa praxe consistia em as colegas nos agarrarem e nos meterem debaixo dos chuveiros vestidas e tudo. Era bom sinal se fôssemos ao banho. No meu álbum de fotografias guardo esse momento.

A prenda esperada chegou também. Confirma-se que vou fazer a segunda experimentação para a Académica. Por mim começava já hoje!

A aula de Holandês foi dedicada aos números e ao alfabeto. Ainda continuámos com o vocabulário das apresentações.

Cheguei a casa quando o jogo Polónia-Portugal se aproximava do intervalo. Parece que a defesa lusitana estendeu a passadeira vermelha a um jogador polaco que aproveitou as duas ofertas.

Estava a jogar pessimamente a Selecção. Só podia perder o jogo por 2-1. O golo luso foi apontado por Nuno Gomes.

Pude constatar que o equipamento negro dá um azar tremendo à Selecção de Todos Nós. Sempre que Portugal joga com aquele equipamento, o resultado não é positivo. Se eu fosse à FPF mandava retirar esse equipamento e voltaria ao branco como equipamento alternativo.

Bacorada do dia:
“Podem arrumar os computadores!” (No bolso ou na gaveta?)

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