Thursday, December 21, 2006

Henry Eboué da fixe

Porto e Benfica jogaram para a segunda jornada da Liga dos Campeões. Os opositores vieram de terras de Sua Majestade. O Benfica recebia em casa o Manchester United e o Porto foi a Londres defrontar o Arsenal.

Como os dois desafios davam simultaneamente, optei por ouvir o relato pela rádio enquanto assistia ao jogo do Glorioso pela televisão sem volume.

O Benfica estava a fazer um bom jogo. Petit estava a ser um senhor no comando das operações a meio-campo. Já merecia um golo o meu clube!

Em Inglaterra, onde o Porto estava a jogar, Henry já começava a fazer estragos. Eboué estava também a destacar-se.

Os desafios iam prosseguindo. O Arsenal voltou a marcar por intermédio do bielorusso Hleb.

Na Luz, Louis Saha gelou os corações dos adeptos que acreditavam noutro resultado. O Manchester United passava para a frente.

A partir do golo, o Benfica nunca mais se encontrou e houve algum desentendimento entre os jogadores. Exemplo disso foi o conflito entre Karagounis e Luisão. Os dois jogadores discutiram imenso.

Chegavam ao fim os desafios. No braço-de-ferro com os ingleses perdemos as duas rondas. O Arsenal venceu o Porto por 2-0 e o Benfica perdeu em casa com o M. United por 0-1.

Mais um sonho que descrevo aqui neste espaço. Para aguçar o apetite, digo desde já que não tem nada a ver com Desporto (o que é raro) e que eu sou a protagonista principal.

Toda a acção se passa na minha aldeia, num caminho de terra batida onde há muito não passo. É um local calmo, apesar de terem contado umas histórias de coisas estranhas que lá se passaram. Dizia-se que havia por ali assombrações e fenómenos inexplicáveis. Num final de tarde de Verão, e sem que nada o fizesse prever, levantou-se uma espécie de remoinho com papéis e plásticos. O cenário era medonho! A pessoa que presenciou aquele espectáculo começou aos gritos e vieram os vizinhos ver o que se passava. Conforme começou, o remoinho também parou de forma repentina.

Certa noite a minha mãe vinha do lugar para casa. Para chegar mais depressa (ou porque tinha o atrelado na terra carregado de comida para os animais) tomou esse caminho. Assim que cortou, logo começou a sentir uns arrepios estranhos que a fizeram sentir muito medo.

Foi de cabelos em pé que a minha mãe chegou a casa naquela noite. Nem ela sabe explicar porque teve tanto medo.

Isto foi só um aparte para contextualizar o local onde se desenrola a acção do sonho que tive na noite de 25 para 26 de Setembro. Esqueci-me de referir que por ali não passam carros. Pelo menos o carreiro é estreito.

No sonho aparece um carro a circular estranhamente por aquelas bandas. E a minha terra que é, aparentemente, um local sossegado! Só em sonhos se passam coisas dessas dignas do Far West.

Então passeava eu por aquele caminho, muito sossegada, quando o barulho de um carro se ouviu ao longe. Vinha para ali e logo se aproximou. Era um carro antigo que insistia em vir atrás de mim devagar.

Comecei a ficar com medo. O veículo de cor clara e já muito amolgado insistia em me perseguir. Apesar da extrema apreensão, ia seguindo o meu caminho como se nada se estivesse a passar ali.

Foi já com a estrada alcatroada à vista que o veículo parou. Andei uns metros sem olhar para trás.

Calhei a parar mais adiante a olhar para o veículo que se encontrava imóvel. Foi nessa altura que as portas se abriram e que os seus ocupantes saíram a correr na minha direcção. Fiquei petrificada! Eles vinham munidos com uma arma branca. Que fazer?!!

Eram dois assaltantes asiáticos ou da América do Sul. Vestiam roupas claras e aproximavam-se de mim com uma faca em punho. Exigiam que eu lhe desse o que tinha de valor. Não tinha nada. Eles viraram a faca na minha direcção ameaçando matar-me. Estava feita!

Não sei o que me passou pela cabeça. Com um golpe de artes marciais, consegui desarmar o indivíduo que empunhava a faca e, com uma frieza impressionante, apunhalei-os a ambos mortalmente. Junto ao veículo em que se faziam transportar, os seus corpos ali ficaram caídos com o sangue a jorrar.

Afastei-me lentamente dali. Um profundo silêncio instalou-se. Regressava a calma àquele local onde jaziam dois homens e um carro velho.

Algum tempo depois (alguns dias, meses, anos...não sei precisar) passava pela estrada acompanhada pela minha mãe. Olhei para o lado, para o local onde tudo se passou, e falava com orgulho no acto que tinha feito em legítima defesa.

Acordei confusa. Ao mesmo tempo ria-me do facto de ter “assassinado” dois bandidos. Para este sonho não encontro explicações plausíveis. Simplesmente aconteceu.

Havia que enfrentar mais um dia de trabalho. Não chovia. Ainda bem!

Cheguei a horas pontuais ao ginásio, mas andei às voltas com a cadeira. O banho turco do balneário feminino estava avariado e esperávamos os senhores que o haviam de consertar.
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Com tudo isto chegou a hora do almoço. É nessa altura que se passam as situações de ouro. Desta vez, rasguei o guardanapo não sei como.

Reparei que trazia a t-shirt suja. Se calhar foi com o saco do equipamento que eu tenho de levar para o trabalho porque o Estádio fica perto da paragem onde saio e não estou para voltar para trás.

No ginásio tudo correu normalmente até à hora de ponta. A hora de ponta é quando chegam todas as crianças para as respectivas aulas. A gritaria a essa hora é imensa!

Não queria perder pitada do que se ia passar na Liga dos Campeões, daí o treino ter sido um pouco mais curto. Mas não se pense que foi mais leve. Foram trinta minutos de corrida- o que equivaleu a quase dez voltas a uma das pistas de fora. Os primeiros quinze minutos são sempre de corrida contínua para aquecer. Depois corri cinco minutos a ritmo mais acelerado, outros cinco a ritmo normal e finalmente cinco minutos de corrida rápida. Terminei o treino com os indispensáveis alongamentos.

E chegou finalmente o descanso e a hora das emoções do Futebol.

Situação do dia:
Já aqui contei uma vez que agora a casa de banho da escola liga as luzes através de sensores. Mas nem sempre as coisas correm bem. Se permanecemos no interior das casas de banho, as luzes apagam ao fim de um certo tempo e ficamos por ali feitas toupeiras. O que aconteceu desta vez foi que a luz nem sequer acendeu. Por mais que eu me passeasse propositadamente na entrada.

Bacorada do dia:
“Ah! Que engraçado! Ai tão feio!!!” (decida-se!)

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