Sunday, December 03, 2006

Da casa de banho imunda ao edifício colorido

Ainda os sonhos! Olhando para este, posso hoje dizer que a primeira parte se realizou, não pelos motivos referidos no sonho, mas por outros. Estava escrito mesmo que eu tinha de me chatear com essa pessoa. De referir que isto se passou no dia 8 de Setembro, a zanga deu-se no dia 9 de Outubro, que nos reconciliámos no dia 13 e que estou a escrever este texto no dia 1 de Dezembro. Foi quando eu tive tempo!

Mas vamos ao sonho, usando o mesmo método do texto anterior que descrevia um pesadelo. Antes de começar a descriçãor, tenho a dizer que este sonho, ao contrário do anterior, começa mal e acaba extremamente bem. E sem mais rodeios, vamos passar a descrever esta autêntica balbúrdia onírica.

Sonhei que me tinha zangado com uma formadora. Estava completamente passada com ela porque se lhe enfiou na cabeça que eu não me lavava. (ora essa!) A obsessão dela era tal que até ia verificar se eu mudava a roupa interior. Que disparate!

O sonho agora passa-se numa casa de banho imunda. Havia água suja e lama no chão. Estava intragável. Tão intragável que apetecia fazer as necessidades naquele chão. Eu arregaçava as calças para não as sujar, mas acabava por me sujar na mesma. Era incrível!

Havia um rapaz chamado Rodrigo que era muito engraçado e que jogava Hóquei numa equipa que vestia as cores do Penafiel. Não sei a que propósito veio isso, mas...Esse Rodrigo foi à casa de banho e a mãe dele foi atrás. De referir que aquela casa de banho era a imundice que eu descrevi há pouco.

Agora o rumo do sonho passou para minha casa e para uma cozinha a que chamamos aqui “casa de forno.” Era naquele pequeno espaço que estava a decorrer uma cena de novela. Eu estava como figurante apenas. Um homem de fato e gravata, extremamente bem parecido, encontrava-se junto à porta a escutar uma conversa mantida por duas pessoas que se encontravam junto ao lava-loiça a falar sobre ele. Pareciam estar a segredar algo que era muito grave. Pareciam revelações bombásticas.

O que se vai descrever a seguir é que parece ter um fio condutor, apesar de não ser muito normal. Afinal de contas, trata-se de um sonho. Um sonho típico de vésperas de algum evento desportivo no qual eu vou participar.

Treinava na pista normalmente. Havia muita gente por ali. Estava um belo final de tarde! Foi então que duas carrinhas invadiram a pista para grande espanto de todos. As suas portas abriram-se e foram distribuídos muitos brindes por todas as pessoas que ali estavam.

Tinha tanta coisa às costas que nem conseguia correr. Acompanhar mesmo pessoas que corriam menos que eu era impossível. Havia lá mais gente bem carregada.

A corrida agora era pelas ruas numa noite agradável que ia caindo à medida que o sonho se desenrolava. Se calhar é pela evolução horária que eu acho um fio condutor a esta fase do sonho. Passávamos por imponentes edifícios e luzes de todas as cores que me faziam feliz por estar ali. A noite estava, realmente, um espectáculo!

Uma carrinha recolheu-nos depois do percurso., estava sobrelotada de sacos e de pessoas. Para sair era um problema!

Veio à conversa um episódio em que eu saí de casa para dar uma volta e desfrutar de uma esplêndida noite de Verão. Deve ter sido tão agradável aquele passeio que acabei em Coimbra, já a madrugada ia alta. Aquilo tinha se passado no dia 7 de Julho.

Acordei e o que me esperava lá fora era um tempo enevoado. Não está frio ainda, mas o Outono já espreita!

Saí de casa cedo, apesar de ter lavado os dentes na cozinha por a casa de banho estar ocupada. Agora é assim!

Fui a primeira a ser atendida no banco e isso fez com que me despachasse. Só que houve algo que fez com que eu perdesse o precioso tempo que havia ganho: uma disquete avariada que não me deixou trabalhar como eu queria.

Reparámos que um colega nosso nunca entra no salão pela mesma porta que nós entramos. Manias! Isso levou a comentários lacónicos pela nossa parte. Para agravar as coisas, aquela porta custa a fechar e ele teve de a bater. Escusado será dizer que o estardalhaço quase se ouviu nos Arcos.

Depois de uma manhã de aulas bem monótona e ideal para passar pelas brasas, estivemos à espera do almoço, como sempre. Quando é que a cantina abre?

Por participar no evento “Unir para Sorrir” não fui para casa e aproveitei para ir até àquele espaço tentador ao consumo que se chama Worten. Comprei um CD de música brasileira que iria ser a minha banda sonora para aquele fim-de-semana. Ah! Também comprei um ferro de engomar.

E foi mais uma semana que se passou. A do regresso de férias. A da tristeza que sempre me acompanha. A dos sonhos esquisitos...

De referir ainda que o Sporting de Braga venceu o Desportivo das Aves por 1-0.

Situação do dia:
Ia toda contente por não me ter demorado no banco que nem reparei que andavam umas pessoas a lavar qualquer coisa com detergente e com uma mangueira. Ia a passar por ali e levei uma mangueirada de água fria. Outro pessoal que deve pensar que eu não tomo banho!

Bacorada do dia:
“O meu relógio anda certo pela cabra da igreja.” (se no Vaticano sabem que em Coimbra existe uma igreja que tem uma cabra...)

No comments: