Wednesday, December 20, 2006

Rica prenda!




Pois é! Eu disse que tinha uma prenda para entregar a uma amiga minha que fez anos no Sábado e que era uma prenda...como é que hei-de dizer...muito...não sei...

Vou finalmente desvendar o conteúdo de tal presente de aniversário. Depois de muito procurar e de quase revirar a loja, encontrei algo que achei engraçado. Também não havia por ali muita coisa, diga-se de passagem.

O que eu encontrei foi um boneco roxo de pelúcia que tinha uma particularidade...Ia para dizer “muito particular” e realmente era o que merecia. Quando virem as fotos...

Não via a hora de entregar tão insólito presente. A minha colega tinha ido de fim-de-semana e só tive oportunidade de lhe entregar aquele boneco tão engraçado na Segunda-feira à noite assim que ouvi vozes no quarto dela.

Estava ansiosa por ver a cara dela ao deparar-se com um boneco bem avantajado sexualmente. Ia prometer...

Para tudo ficar registado para sempre, levei a máquina fotográfica e chamei-a como quem não quer nada. Mas já me ia a rir.

Como é da praxe, e independentemente da prenda, dei-lhe os parabéns e entreguei-lhe o embrulho com o seu presente. Ela perguntou se eu tinha mandado vir o presente das Caldas. Eu respondi que foi mesmo aqui em Coimbra que tinha comprado aquela prenda.

E finalmente chegou o momento tão esperado. Ela desembrulhou o boneco e riu-se das suas características. Mas mais surpreendida fiquei eu ao constatar que aquela coisa também tocava. Ao carregarmos nele, ouvia-se um excerto de uma música dos Vengaboys que eu agora não me estou a recordar do nome.

O famoso boneco ficou em cima da cama dela e, no dia seguinte estava prometido ela levá-lo para as aulas para mostrar ao pessoal. Que pena eu não poder estar lá para ver as reacções!

Falando ainda daquela Segunda-feira em que iniciava a segunda semana de experimentação, a chuva marcava ainda o clima. Parece que a pluviosidade ainda não tinha parado desde a tarde de Domingo.

Havia que trabalhar e nada melhor do que começar a semana a fazer disparates. Toupeira dum raio! Pensou que um utente tinha colocado o seu plano de treinos no saco das toalhas e dos roupões que haviam de ir para a lavandaria. O disparate continuou quando confundi um dois com um cinco. Escrevo por extenso para não voltar a ler os números mal. Eu ao menos sei ler. Ah! E escrever também.

Apesar de me ter despachado a almoçar, o autocarro chegou tarde e a más horas. Enfim: o normal. Para que é que se tem os horários dos autocarros se eles chegam muito depois? Para além de chegar atrasado, o autocarro vinha a dizer os nomes das paragens de forma muito cómica. Nem sei descrever como era.

Meti-me à estrada. Pensei que o semáforo estava verde e não estava. Recuei. É o que faz a pressa!

A tarde foi tranquila. O movimento no ginásio era pouco. Era Segunda-feira e o tempo convidava a estar em casa.

Chegou a hora de ir treinar. À Segunda-feira recomenda-se um treino mais de corrida contínua. Dei 15 voltas na pista 7 em 50.10 minutos. Agora já tenho cronómetro! Fisicamente sinto-me bem e continuo a progredir. Se continuar a treinar assim, e se nada de anormal acontecer, farei uma excelente época.

Algo de anormal aconteceu quando saí do treino. Já estava completamente escuro. Atravessei a estrada e ia no passeio. Estava um carro a fazer marcha-atrás e tocou-me na mão. Eu ainda fugi para ele não me magoar.

Depois de um dia recheado de peripécias, fui finalmente descansar. Nas notícias do Desporto as novidades eram poucas. Mais uma vez, os jogadores do Gil Vicente dão a conhecer ao Mundo a sua indignação por não jogarem, nem receberem. Ontem a equipa de Barcelos faltou ao compromisso com o Trofense.

Situação do dia:
Aquele regresso a casa depois do treino foi fértil em peripécias. Depois de ser atingida por um carro que recuou quando eu ia a passar, ainda tive de aturar um cão que teimava em ir atrás de mim. Eu não me importava que o cão fosse atrás de mim. O que mais me estava a incomodar era o facto dele não saber o que é um passeio e que no meio da estrada ninguém anda- a não ser ele. Estava a ver quando é que passava qualquer veículo que o atropelasse. Eu chamava-o para cima do passeio, mas ele teimava em seguir na estrada como os veículos. Assim foi até à cortada que vai dar ao Pingo Doce, onde ele seguiu outro caminho.

Bacorada do dia:
“Os pais fizeram greve…” (por isso é que as crianças estão cada vez mais mal-educadas!)

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