Monday, May 17, 2010

Sem gatos? E agora?

Ora aqui vai a enésima versão de um sonho recorrente que se chega a tornar obsessivo. É a preocupação com o bem-estar dos meus gatos levada ao extremo. E este não será o último sonho deste género. O blog vai um pouco desactualizado e já está na calha outro sonho do mesmo género.

Um belo dia cheguei a casa e encontrei a minha mãe com toda a paciência do Mundo a tentar alimentar a gata Feijoa que se encontrava quase a morrer. Com o seu estilo habitual entre suspiros de tristeza e determinação, a minha mãe preparou uma papa à base de leite ou iogurte e bolachas moídas para dar na boca à gata.

Segundo a minha mãe, a Feijoa estava naquele estado porque emprenhou depois de muitos anos a tomar contraceptivo. Na realidade aconteceu algo semelhante à gata dos filhos do meu vizinho. A gata apresentava uma infecção que se caracterizava por inchaço no ventre. Também deitava sangue pela boca. Eu estava cheia de pena de a ver assim.

Perguntei pelos outros gatos mas a Teka estava presente em cima da motorizada do meu pai. Perguntei pelo Léo e a minha mãe disse que também ele tinha morrido. Perguntei como e a minha mãe lá foi, ao seu jeito em que não descura nenhum pormenor, contando a história. Ia, como é habitua, fazer uma descrição detalhada do que se passou naquele dia. Estava a contar qualquer coisa de quando o meu pai se levantou quando eu acordei.

Cheguei a casa no dia seguinte e os gatos estavam todo bem. Passei imenso tempo com a gata Feijoa ao colo. Ela resplandecia de saúde.

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