Sonhei que estava a ouvir o relato de um jogo entre o Porto e o Gil Vicente em casa dos meus pais.
Eram já as últimas jornadas do campeonato e os azuis seriam campeões se vencessem essa partida.
Depois de lhe ter acontecido algo, o Taremi tinha regressado e era mesmo titular. Sensivelmente aos vinte e cinco minutos da primeira parte desse jogo, ele marcou um golo de bola corrida.
Os minutos passaram e o jogo terminou sem que o marcador voltasse a sofrer alterações. O Porto era assim campeão e Pinto da Costa saiu á rua com uns largos calções azuis que o faziam cair no ridículo.
Quanto a mim, era naturalmente uma mistura de sentimentos que me invadiam. É Sempre assim. Por um lado quero tudo pelo melhor para o Taremi. Que nem um resfriado o demova. Por outro lado invade-me a tristeza por ele estar a representar o rival e por ele se bater por ele. Tenho no entanto a consciência de que ele foi empurrado para ali. Embora isso me conforte, também me deixa mais triste e mais revoltada porque vejo-me numa situação de só muito raramente poder festejar golos dele e nem sequer poder também ter uma camisola dele porque não sou do Porto e muito menos gosto desse clube.
Assim os dias se vão arrastando sem esperança de que num futuro mais próximo as coisas mudem.
No comments:
Post a Comment