Ai no Japão é assim???
Bem, é a primeira vez que leio sobre tal coisa. Este japonês sempre se foi lembrar de cada uma…
Então por terras do Sol nascente existem prostíbulos só para velhos dormirem ao lado de formosas mulheres? Essa é boa! Como já não servem para mais nada…
Bem, este livro data de 1961. Nessa altura ainda não tinha sido descoberto o Viagra para dar outro fulgor aos velhos. E muito menos havia aqueles comprimidinhos que Paulo Futre tanto apregoa na televisão.
Um desses velhos que frequenta esse estabelecimento do prazer vai narrando as suas aventuras naquele local de perdição.
Ali são apresentadas mulheres jovens e virgens profundamente adormecidas deitadas em camas para satisfazer as fantasias de quem já conheceu melhores dias do ponto de vista libidinoso.
Os clientes só não podem possuir as jovens. De resto tudo é permitido, inclusive morrer. Depois o corpo do desgraçado é desovado num local mais inocente e consentâneo com a pacata existência de velho- umas termas, imagine-se. Então as pessoas iam dizer: “morreu nas termas, coitado! Aquelas dores nos ossos e aquele ácido úrico estavam a dar cabo dele.” ficaria muito mal dizerem que o respeitável senhor morreu no bordel com uma mulher nua a seu lado. Imaginem só que eu já ouvi contar histórias dessas. O INEM já foi buscar velhotes a casas de alterne sem subterfúgios.
Á medida que o protagonista vai dormindo com diferentes mulheres, vai relembrando as mulheres que passaram pela sua vida e vai tendo estranhas e violentas fantasias. Não sei que droga colocavam á cabeceira para os respeitáveis senhores tomarem. Aquilo ás vezes batia bem.
Que historia! Uma das mulheres acaba por morrer. Não sabemos se foi o velho que a matou no fulgor dos seus devaneios se foi a droga forte que a fez vacilar.
Muito interessante, este livro…
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