Ainda continuava um grupo grande de pessoas que conhecia e outras que não conhecia num local chamado Lisboa. Era uma zona comercial, conforme descrevi num post ontem aqui publicado.
Vendiam-se ali muitos artigos de Desporto, desde bolas de todas as cores, feitios e tamanhos a camisolas de clubes de todo o Mundo.
Eu tinha em mente demorar-me um pouco mais por ali. Havendo muitas camisolas, dava tempo de eu comprar algumas. No entanto, não me queria distanciar dos outros porque não conhecia o caminho.
Já sabem que nos sonhos muitas vezes somos dotados de qualidades muito abaixo das que temos, mais propriamente a agilidade fica muito afetada. Nos sonhos também não se tem acesso a pisos superiores de edifícios pelas vias normais, pelas escadas ou pelo elevador. Temos sempre de subir ou descer por escadas que ameaçam ruir, por cordas que se ameaçam soltar ou por plataformas pouco firmes, como era aqui o caso.
Tinham colocado uma daquelas plataformas que se usam nos ginásios para saltarmos para cima. Era para facilitar a vida a uma amiga minha mas não facilitava a vida a ninguém. Muito pelo contrário. Só de pensar que tinha de subir ou descer por ali, ficava apreensiva.
Numa ocasião, andava a jogar com duas bolas pequenas, do tamanho de bolas de ténis. Uma delas ia a resvalar para o vazio mas eu apanhava-a sempre.
Também ali tinha perdido peças de roupa que vieram a aparecer mais tarde.
Houve um indivíduo angolano que estava connosco que teve o azar de ter uma forte dor de barriga lá em cima e a casa de banho era em baixo. Por pouco não houve um acidente desagradável.
E assim estávamos alojados num local onde era servida comida saudável com super ingredientes e rica em fibra.
Vamos a ver se isto continua na próxima noite. É que mais uma vez, os acontecimentos foram travados pelo toque do despertador.
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