Mais um ano se passou e este foi muito diferente dos outros que fizeram parte das nossas vidas. Foi ano de pandemia e por isso mesmo, a passagem de ano foi muito diferente.
Nos outros anos, costumava passar alguns dias de férias em casa dos meus pais do natal ao ano novo. Este ano que passou, fui lá passar o natal de fugida, sempre com medo de trazer o corona vírus para casa.
Com alguma criatividade lá passámos para 2021.
Como habitualmente, o primeiro texto do novo ano aqui do meu humilde espaço serve para fazer uma retrospetiva do ano que passou e projetar o que aí vem. Chego à conclusão que a maioria das coisas que tenciono fazer ficam adiadas para anos seguintes.
A pandemia foi sem dúvida marcante nas vidas de todos nós. O início do ano prometia com o arranque dos treinos de futebol para cegos. Dois meses depois, tudo estava parado, mas não baixámos os braços e nem tão pouco desistimos. Regressámos em finais de agosto e em outubro fizemos a nossa apresentação. Eu fico na história da modalidade em Portugal ao ser a primeira mulher a entrar em campo num jogo.
2021 promete ser o ano da afirmação. Altos voos nos esperam e, se a pandemia deixar, tencionamos fazer até torneios internacionais.
Estando tudo parado, houve coisas que não deixaram de estar em alta rotação. O meu blog foi uma delas. Para paragem prolongada já bastou aquele tempo em que perdi a visão. É muito difícil eleger o melhor POST de 2020. Talvez aqueles posts em que narro duas situações em que pessoas me tentam enviar de volta para dentro de um autocarro de onde tinha acabado de sair. Tudo porque se habituaram a nos ver sair pela porta da frente, algo que deixou de acontecer por causa da pandemia.
É fácil distinguir a figura de 2020. Dá pelo nome de Mehdi Taremi. Infelizmente e com muita tristeza minha, ele joga nos azuis. Ainda não me conformei com isso. Eu, que como toda a gente sabe, não perdia uma oportunidade de demostrar o meu ódio a essa coletividade, vejo-me de repente mais calma nesse sentido. Ele não tem a culpa que Jorge jesus não o quis no Benfica.
É igualmente difícil escolher um livro que me tenha marcado neste ano que passou. Agora leio muito mais e todas as semanas leio mais de três livros.
Também me passam pelos ouvidos a cada ano milhares de músicas. Também é difícil escolher uma que seja.
Quanto a perspetivas para o próximo ano, o que interessa é ter saúde. O resto virá depois. Por agora, com uma pandemia a assolar o Mundo, é só isso que pedimos. Saúde para nós e para os nossos familiares e amigos.
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