Saturday, February 25, 2012

A videochamada

Ainda agora me estou a rir com esta amálgama pegada de disparates que foi este sonho que tive numa noite em que acordava rigorosamente de duas em duas horas.

Era mais um dia normal de trabalho em que eu estava normalmente no meu gabinete como sempre estou. O meu telemóvel tocou como sempre costuma tocar mas, desta vez, de forma incrível, eu estava a ver através do ecrã quem me estava a ligar. Essa era boa!

A chamada provinha até de uma loja pequena e tinha sido feita pelo adjunto dessa loja que aproveitou para me ir apresentando um a um todos os colegas. A imagem tinha uma qualidade impressionante.

Toda a gente se encontrava presente num amplo armazém que eu não imaginava que uma loja tão pequena possuísse. Para além dos habituais camiões que habitualmente descarregam a mercadoria, também ali havia…autocarros. Aquilo quase parecia a Rodoviária de Coimbra.

Bem-humorado e sorridente, o meu colega ia-me apresentando todas as incríveis instalações daquela loja. Num amplo e bem iluminado corredor, crianças brincavam alegremente com brinquedos coloridos. Então aquela loja tinha uma creche ou um ATL? Estava mesmo muito à frente.

O tempo foi passando. O meu interlocutor e os colegas desculparam-se da desarrumação que havia no escritório e culpavam por esse facto uma colega que ali não estava por ter entrado de baixa. Mais à frente no sonho a versão já era outra. Ela veio abrir mas foi para casa, tendo o meu colega que me ligava sido chamado à pressa para a substituir, por isso estava tão sentido com ela. Ainda mais à frente no sonho, ela simplesmente tinha ido de férias para o Brasil. Vidinha boa!

Aquela chamada já devia estar a durar horas. Não sei precisar em que altura do sonho me juntei aos meus interlocutores mas penso que no corredor das crianças já os acompanhava.

Queria trabalhar, fazer outras coisas, mas continuava ali a falar com os colegas. Aquele era um mundo maravilhoso. Dava a impressão que eles tinham avançado aí uns vinte ou trinta anos no tempo. O jovem colega, no meu sonho, já exibia uns charmosos cabelos grisalhos à José Mourinho.

Acordei de toda aquela loucura eram cinco e trinta e dois da madrugada. Pensei em apontar o sonho imediatamente mas achei que ele era tão memorável para não me lembrar dele mais tarde.

Assim aconteceu. Pouco ou nada dormi durante a hora que ainda faltava para o despertador tocar.

Por acaso ninguém me ligou dessa loja, antes me contactaram por mail e foi a colega que não participou no sonho. Faltou constantemente a luz no meu gabinete devido a problemas de fusíveis que foram logo resolvidos.

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