Saturday, February 25, 2012

Queria privacidade mas não tinha nenhuma

Este é mais um sonho que relata as minhas aventuras e peripécias numa casa de banho. Esta casa de banho tinha várias entradas e, por essa razão, não tinha privacidade absolutamente nenhuma.

Essa casa de banho fazia parte de um local desconhecido onde eu estava e que era frequentado por muita gente naquela tarde. Realizava-se ali uma festa ou qualquer outro evento social de grande envergadura.

Amigos chegados, colegas e desconhecidos estavam ali presentes e, a certa altura, toda a gente ia sair para a rua para assistir a uma procissão ou algo desse género.

Como me apetecia ir à casa de banho e estava lá sempre imensa gente nas imediações, resolvi ficar por ali e deixar que todos fossem embora para poder estar ali à vontade na casa de banho.

A entrada da casa de banho era composta por duas portas duplas de vidro transparente. Quando julgava que estava ali sozinha e estava tudo sossegado, logo aparecia alguém que também tinha ficado para o mesmo fim. Eu logo recuava, deixava passar a pessoa e voltava a esperar que ninguém ali estivesse para entrar.

Tentei então fechar a porta por dentro mas ela não fechava lá muito bem. Que vida a minha! Ao fim de muitas tentativas, lá a consegui fechar. Agora sim, estava ali sossegada e não havia hipótese nenhuma de ninguém entrar. Mas…

Alguém incrivelmente conseguiu abrir a porta e já me estava a chatear batendo à porta do lado de fora. Oh não!

Tomei uma decisão radical. Fui fechar as duas portas de vidro que separavam o átrio da zona das casas de banho. Agora sim, estava sossegada. Ninguém me iria incomodar.

Enganei-me. Conseguiram abrir as portas. Já lá estava uma multidão no pequeno cubículo mal iluminado onde estavam as duas casas de banho minúsculas com velhas portas castanhas de madeira com ferrolhos enferrujados que mal fechavam.

Estavam ali fora umas dez pessoas, homens e mulheres, mal cabiam todas ali. Que vida a minha!

As pessoas que depois chegaram da rua começaram-me a chatear porque lhes fechei a porta da casa de banho por dentro antes de elas saírem para a rua e uma colega nossa estava-se a sentir mal. Estava bastante indisposta e saiu assim para a rua. Contaram que a tiveram de transportar ao colo durante o percurso. Se eu não tivesse fechado a porta, ficava a dormir no chão da casa de banho, não?

Agora o sonho passa-se no meu quarto…ou no quarto da minha irmã lá em casa. Acordo a meio da note. Está tudo escuro. O rádio está a sussurrar irritantemente. Nem me havia apercebido de que o havia deixado ligado. Não entendia nada do que algumas vozes femininas estavam a dizer. Pareciam falar Chinês ou Japonês. Queria desligar o rádio mas tinha preguiça de o fazer. Deixei-o estar.

Acordei já no meu quarto real. O rádio não estava ligado e ainda faltava uma hora para o despertador tocar.

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