Monday, February 06, 2012

Por que carga de água sonho eu tanto com marroquinos?

Foi uma noite de sono interrompida por volta das cinco menos um quarto da madrugada quando acordei sobressaltada devido a uma lancinante dor do lado direito da minha cabeça que durou escassos minutos.

Nessa altura já levava muito para contar em termos de sonhos. Ora vejam!

Sonhei que a minha irmã tinha ido para um local exótico, cheio de areia, onde chovia uma chuva morna, onde havia festa e comida abundante. Esse local exótico foi identificado pelo meu subconsciente como sendo Marrocos.

Certa vez desloquei-me até lá para visitar a minha irmã. A areia estava toda suja de restos de comida e espinhas de peixe que nos picavam e se entranhavam nos nossos pés descalços.

Comia-se uma piza com excelente aspecto. E eu que ainda não tinha comido e estava bastante esfomeada! Deram-me um pedaço daquela piza mas, como sabiam que eu não me contentava só com aquela ração de combate, deram-me outro pedaço ainda maior para o caminho antes de me ir embora. Refira-se que estava a chover mas fazia imenso calor.

Na rádio passava um programa em que estava em destaque a vida de um jogador marroquino que tinha sido…professor de Filosofia. Até podia ser o Faouzi. Começo a depreender que sonho com marroquinos depois de ver um jogo do Guimarães. Será, se não estou em erro, a única equipa portuguesa que conta no seu plantel jogadores dessas paragens. E logo dois.

Agora encontro-me numa espécie de centro comercial num local não identificado. Era cá em Portugal. Comprei marcadores para desenhar e, incrivelmente, havia lá à venda lápis de cor desaparelhados das caixas, usados, de diferentes marcas e calibres, com os bicos partidos ou por afiar e…alguns deles estavam mesmo afiados nas duas extremidades. Quando eu andava na escola primária, para me armar em engraçadinha, tinha o hábito de fazer isso. Assim, se um bico se partia ou não estava afiado, tinha ainda a outra ponta para escrever.

Ali também havia imensos livros que me poderiam interessar.

Através de uma rede social, tinha entretanto chegado a notícia da morte de uma jovem de nome Guida que morava na minha terra. Na realidade, não há lá ninguém com esse nome. Onde raio fui buscar isto? Foram chegando fotos da sua última homenagem em que estudantes de Coimbra estavam rigorosamente trajados com as suas capas negras e os seus emblemas.

Tinha de ir. Tinha de estar no trabalho às duas em ponto. A minha irmã queria-me acompanhar até ao local onde iria apanhar transporte mas eu sempre fui dizendo que sabia onde era.

Fiquei extremamente transtornada por saber que apenas tinha transporte às quatro horas da tarde. De nada valeu termos corrido a toda a pressa a pensar que tínhamos transporte à uma da tarde.

Como eu estava zangada por não ir trabalhar a horas! Como odeio atrasos! Felizmente tudo não passava de um sonho e o despertador tocou. Não chegaria ao trabalho atrasada.

No comments: