Saturday, February 25, 2012

Lá por casa

Como já não vou a casa há duas semanas (e nem vou tão depressa) começo a ter este tipo de sonhos.

Curiosamente, o cenário deste sonho é…a sala de minha casa. Estava lá sentada quando o meu telemóvel tocou. Era a minha mãe muito chorosa e desesperada.

Por entre falhas de rede que quase não davam para perceber o teor da mensagem, ela ia contando aquilo que me pareciam ser más notícias.

Há mais de duas semanas que o meu pai não saía da cama e estava cada vez pior, recusando-se a sair de casa para ir ao médico. Afinal era algo mais do que uma simples gripe.

A minha mãe também me contou que um rapaz chamado Diamantino que passava à nossa porta todos os dias, tinha morrido de repente. Nem quis acreditar porque ainda há dias o tinha visto e ele aparentava ter um ar saudável e bem disposto.

Encontro-me agora no terraço de minha casa, junto a uma arca que na realidade lá existe com roupas velhas. Empunhava um pequeno gravador ligado, não sei a que propósito. Quando eu era adolescente é que adorava levar gravadores ligados para todo o lado para gravar disparates.

Um pequeno rato negro trepou pelas mangas da minha camisola acima e ameaçava morder-me e arranhar-me. Eu bem gritava a plenos pulmões pelas minhas gatas, para me virem acudir, mas nenhuma se atrevia a apanhá-lo. Ele continuava a ameaçar de dentes afiados e penso mesmo que me chegou a morder.

Acordei. De rato nem sinal.

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