Wednesday, March 13, 2013

O que fazer com este mau tempo?

As previsões meteorológicas não eram nada animadoras para este fim-de-semana. Não estava assim tanto frio mas o tempo estava horrível e instável.

Desde logo, com a trovoada, não se podia fazer nada usando o computador. Ler no quentinho do quarto seria a solução mais indicada. Também se aproveitaria para descansar um pouco.

A minha mãe estava visivelmente afectada pela gripe. Mesmo assim, andava à chuva a dar de comer aos animais. Que teimosia!

Fui para dentro ouvir o relato do jogo do Porto. Na rua alastrava um incrível temporal com chuva, vento e até trovoada. Peguei no telemóvel e filmei um pouco desse mau tempo.




Ouvi miar passados alguns minutos. Chovia torrencialmente e trovões ribombavam com uma intensidade medonha. Abri a porta e a Feijoa entrou completamente encharcada. A minha mãe começou a discutir que tinha colocado a gata na rua pelo outro lado. Como estava a chover imenso, abri-lhe a porta e deixei-a entrar. Ela escondeu-se e a minha mãe ameaçou que, se a encontrasse, até o pescoço lhe apertava porque ela lhe ia partir as coisas na sala. Felizmente não a encontrou. Mal a minha mãe virou costas, Feijoa veio ter comigo. Eu sequei-a um pouco e depois, quando houve alguma trégua na chuva e na trovoada, coloquei-a na rua.

O dia seguinte foi marcado por aguaceiros intensos. Aproveitei para ler um pouco. Havia um livro para acabar e dei grande avanço noutro que entretanto comecei.

Domingo era dia de a minha irmã e o meu cunhado virem almoçar lá a casa. Da ementa constou arroz de pato e petiscos que ambos trouxeram aquando da passagem da lua-de-mel na Serra da Estrela. Depois do almoço, a família reuniu-se em torno do LCD onde foram reproduzidas as fotos do casamento para toda a gente ver.

A noite foi mal dormida porque a minha mãe acordava-me constantemente com a sua tosse e havia outros barulhos que me impediram de ter uma boa noite de sono. Se dormi uma ou duas horas, foi muito. Estava de rastos de manhã quando me levantei.

Por todo o lado se ouvia alguém a tossir. No autocarro iam mesmo umas cinco ou seis pessoas atacadas pela tosse. Era incrível! A gripe anda mesmo aí.

Quando cheguei a casa, enfiei-me debaixo das cobertas. Estava extenuada de não ter dormido. Havia que descansar bastante e recuperar as horas perdidas. Devido á privação do sono, andei todo o dia cansada e com dores de cabeça.

Dormi toda essa noite sem que me lembre de alguma vez ter acordado.

No comments: