Tuesday, January 31, 2012

Viagem a terras do Interior

Sonhei com uma viagem da ACAPO que se tinha de fazer até Castelo Branco, Covilhã e afins.

Claro que me inscrevi! Eu, que adoro viagens, lá ia no autocarro a tirar fotografias às belas paisagens com um rio ao fundo. Era maravilhoso!

Fomos visitar um monumento que eu já havia visitado antes e já conhecia de cor todos os cantos e recantos.

Depois da visita fui comprar recordações, nomeadamente canetas. Havia-as de muitas cores e imensas variedades. Como coleccionadora que sou, decidi comprar uma de cada e mais outros objectos engraçados que vi lá à venda. Gastei ali imenso dinheiro mas também não era todos os dias que ali vinha. Sempre que faço uma viagem, penso sempre da mesma forma quando se trata de comprar algo que tenha a ver com os usos e costumes do local que visito.

Ainda estive longo tempo a conversar com a jovem que ali estava a vender as recordações enquanto pagava. Ela disse que me conhecia e que eu também a conhecia a ela. Eu é que não me lembrava dela.

Acabei por sair do museu, castelo ou lá o que era muito depois de os outros meus colegas terem saído. Havia que ir dormir. Então não é que a viagem era de dois dias e ninguém me avisou! Bem…isso não era problema…ou não seria, se acaso não se viesse a verificar a cena que se passou a seguir.

Havia uma sala muito ampla a servir de enorme quaro com muitas camas rasas e individuais Quando cheguei, indicaram-me uma cama onde eu iria ficar. O problema é que já lá estava uma senhora que não primava pelo brio na higiene pessoal.

Eu estava indignada. Então toda a gente estava a dormir em camas individuais e logo eu tinha de dormir com aquela criatura que, para além de cheirar a suor e catinga, ainda ocupava a cama toda? Fuh!

Lamentava-me de não ter trazido o meu saco-cama para ir dormir para o lado contrário da sala, bem lá para o fundo onde ninguém me chateasse. Bem, também ninguém me tinha dito que tínhamos de pernoitar. Aliás, se bem me recordo, ainda não era completamente de noite quando nos instalámos nos nossos “aposentos”.

Acordei indignada mas sempre me contentei com o conforto de não haver ninguém a dormir comigo.

No comments: