Wednesday, January 25, 2012

“O Código Da Vinci” (impressões pessoais)



Só agora, que acabo de ler esta obra, é que percebo a razão por que tanto se falou nela. Lembro-me que, há uns anos atrás, era uma loucura em torno deste livro.

Também compreendi por que se escreveu depois uma infinidade de outras obras explorando os mistérios de sociedades secretas, dos Templários, de temas religiosos e tudo quanto permanece adormecido e misterioso até aos dias de hoje. A diferença é que eu, por acaso, li todas essas obras aí há uns quatro anos atrás e só agora tive oportunidade de ler a original, digamos assim.

Lembro-me até de ler uma relacionada com o assunto abordado por Dan Brown nesta obra. Salvo erro era escrita por um autor espanhol e, como não podia deixar de ser, os descendentes de Cristo que ainda existiam tinham de ser espanhóis. Aqui na obra de Dan Brown eles são franceses. Em que ficamos?

Claro que isto são apenas histórias fictícias sobre a linhagem de Cristo. Ninguém sabe onde estão, caso existam. Eu, pessoalmente, não sei no que acreditar. Que a Igreja oculta e mascara imensas coisas, disso eu tenho a certeza. Se existe verdadeiramente a linhagem de Cristo, isso já foi um mito que se criou. Calculo que tenha algum fundamento, se assim não fosse, não haveria tanta gente a apregoar a sua existência mas também não e menos verdade que existem muitos mais a ocultar e a omitir factos que hoje estão provados.

Para além da curiosidade que suscita o assunto escolhido por Dan Brown para desenvolver a sua história, é de realçar o desenvolvimento da mesma ao longo da obra. Simplesmente genial.

Por acaso comecei a ler as obras de Dan Brown um pouco ao contrário. Comecei por ler “Anjos e Demónios” mas não li o “Código Da Vinci “a seguir. Li outras duas obras e já aí me fascinou o facto de o escritor norte-americano nos conseguir prender, cativar e surpreender de uma forma simplesmente fantástica. Em todas as suas obras, os vilões nunca são aqueles personagens de quem inicialmente suspeitamos.

No caso concreto desta obra, os meus suspeitos na trama que aniquilou os elementos do Priorado do Sião eram o Chefe da Polícia Francesa (esse sempre foi para mim o Professor a quem Silas e o bispo reportavam) e o bispo. Afinal eles estavam inocentes.

Houve ainda uma altura em que pensei que o chefe do Banco de Zurique é que era o Professor mas também não acertei. Em Dan Brown nunca se acerta no verdadeiro vilão. Em todas as suas obras, o vilão sempre foi um personagem muito próximo dos protagonistas ou descrito até ao momento final como uma vítima da crueldade do vilão.

De Dan Brown apenas me falta ler uma obra que prometo arranjar. Essa é uma das minhas prioridades, pois esta obra não será excepção às outras em termos de emoção, suspense, surpresa e prazer na sua leitura.

Agora vou ler algo um pouco diferente. Viajemos até à época da Revolução Francesa com Susan Sontag. “O Amante Do Vulcão” é o livro que se segue na minha lista de leituras.

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