Sunday, September 25, 2011

“Voo Final” (impressões pessoais)



Este é mais um livro que gostei de ler. O enredo passa-se durante a Segunda Guerra Mundial, quando as tropas de Hitler invadiram a Dinamarca sem que se vislumbrasse algo que os Dinamarqueses fizessem para manifestar a sua repulsa face a esta invasão.

Ken Follett conta-nos a história de um jovem que se interessa por tudo o que é máquina e essa curiosidade leva-o, numa tarde a caminho de casa, a deparar-se com uma engenhosa máquina que se encontra numas instalações que por acaso ajudou a construir.

Enquanto isso, os Britânicos andavam algo intrigados pelo elevado número de bombardeiros capturados pela Força Aérea Alemã. Estes dois factos cruzam-se e dão origem a uma obra literária bem interessante.

Harald, o jovem que se interessou pelas instalações alemãs na sua terra natal, é o protagonista desta história. Do outro lado temos o seu vizinho Peter Fleming que é um polícia e faz de tudo para agradar aos Alemães sem olhar a meios. Peter causou em mim uma sensação repugnante. Dá vontade de o agredir, de o esbofetear. A forma como ele espezinha os outros é digna de um ser repugnante que não merece confiança nenhuma.

As famílias de Harald e de Peter já tinham as suas desavenças e também se encontram agora divididas quanto à ocupação nazi. Harald e o irmão são contra a invasão e tentam resistir a ela. Peter persegue os dois jovens com a sua equipa de detectives para estabelecer a ordem tão do agrado dos invasores.

Harald foge de casa e esconde-se num mosteiro abandonado ao lado da casa de um colega de escola. O pai do seu colega possui um avião idêntico aos que existem na escola de voo onde trabalhava o seu irmão.

Harald tirou umas fotos da base alemã que havia visto. As fotos seriam entregues ao seu irmão Arne que depois as entregaria à sua noiva que era inglesa. Peter havia capturado e prendido o irmão de Harald. Quando estava a ser interrogado, para não comprometer o irmão e os seus companheiros, Arne pôs termo à vida e a corrente inicialmente traçada quebrou-se.

Foi assim que surgiu a ideia de reparar o pequeno avião que estava arrumado no velho mosteiro e com ele voar até Inglaterra para entregar as fotografias antes de um combate que já tinha data marcada para se realizar. Harald e Karen- irmã do seu colega- empenharam-se a fundo para ter o avião pronto para poderem voar. Todos os contratempos iam sendo resolvidos graças ao engenho de Harald em lidar com as máquinas.

No dia em que iriam partir, a bailarina Karen teria finalmente a sua oportunidade num musical. Uma queda em palco quase estragou os planos da viagem mas a jovem, embora debilitada, resolveu partir nessa noite.

Peter e seus seguidores estavam junto ao velho mosteiro quando o avião levantou voo mas, ao perseguirem-no, embateram num camião cisterna dos alemães e o carro explodiu. Foi uma morte merecida para Peter.

Os jovens chegam a Inglaterra, depois de sucessivas manobras no ar para ludibriarem a perseguição de caças alemães.

As fotos são entregues aos Ingleses. Apesar de algumas baixas, os Ingleses vencem o combate contra os Alemães e os jovens são convidados a criar de forma mais organizada a Resistência Dinamarquesa que até ali existia de forma ilegal.

Como nota final, vinha referido que a Resistência Dinamarquesa foi uma das mais activas contra os Nazis.

Bem, de seguida irei acabar um livro que comecei a ler há alguns meses atrás e que deixei para o lado. Dando uma arrumação nos meus livros, encontrei-o e irei concluir a sua leitura. Lembram-se do sonho dos Castrati? Pois bem, vou retomar a leitura do livro de Casanova do ponto onde o deixei.

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