Saturday, September 10, 2011

Comboios, elevadores e cozinhas

Estes são os ingredientes para mais uma aventura onírica. Narremo-la então!

Eu e os meus amigos da ACAPO fazíamos uma viagem algures por Portugal. O meio de transporte escolhido foi o comboio.

Esta viagem era muito engraçada e insólita. Nunca apanhávamos o comboio no mesmo sítio e nunca passávamos pelo mesmo local. Numa dessas ocasiões, passámos por um enorme armazém que tinha à porta um amontoado enorme de caixas de papelão de todas as cores, tamanhos e feitios. A entrada estava completamente obstruída. Como é que se passava lá para dentro com aquela tralha toda ali?!!! Mas esta gente não tem vergonha de ter toda a porcaria ali mesmo à entrada? Ainda por cima estava mesmo á beira da estrada ou da linha do comboio. Dava mesmo que pensar.

Sonhei com uma senhora de meia-idade que estava no hotel, hospital, clínica ou lá o que era aquele espaço que íamos visitar. Ela tinha lá ido parar por ter sentido uma simples indisposição digestiva. Mais tarde correu o boato de que ela tinha morrido e toda a nossa comitiva ficou consternada.

Era hora da refeição. Um agradável aroma a comida vinha de algures. Por acaso a visita à cozinha daquele local fazia parte do nosso programa de actividades. Seria dali que vinha o agradável e acolhedor cheirinho a comida.

De referir que aquele edifício tinha um aspecto novo e moderno. Parecia ter sido construído há muito pouco tempo. Provavelmente seria por isso que o fomos visitar. O que era propriamente, nunca compreendi e também não era para compreender tratando-se de um espaço onírico. Provavelmente passarei por um local como este um dia destes mas por agora não estou a ver onde isto possa ficar. Admirei-me de possuir um elevador tão reles.

Era um elevador antigo, quase parecia um teleférico ou um elevador exterior. Como protecção apenas tinha uma barra de ferro pintada de branco. Agarrei-me a ela com unhas e dentes, sempre com a sensação de que ia cair dali a qualquer momento.

Para complicar mais as coisas, o elevador ia sobrelotado com o nosso grupo. Ficávamos ali muito apertados contra a frágil protecção. Julgámos que o elevador não ia sequer subir mas subiu.

Entrámos finalmente na cozinha onde estavam dispostos todos os ingredientes. Fritavam-se doses industriais de batatas num fogão enorme como nunca havia visto igual. Havia gente a preparar mais para fritar.

Tudo aquilo estava preparado para nós experimentarmos também a fritar batatas. Era uma espécie de workshop de cozinha.

Acordei. O despertador também tocou dali a momentos.

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