Sunday, September 04, 2011

Por este andar, nunca mais saio daqui

Adormeci e só acordei de madrugada ainda com o rádio ligado. De entre muita coisa que sonhei, destaco esta parte.

Tinha-me preparado para apanhar a camioneta, tal como fazia antigamente quando andava no liceu Estranhamente ia na berma contrária da estrada e estava tudo enlameado. Trazia umas sapatilhas impecavelmente brancas, com uns atacadores estrondosamente limpos.

Queria atravessar para o outro lado da estrada mas, no momento em que o queria fazer, uma imensidão de veículos de toda a espécie e em ambos os sentidos impediam-me de atravessar.

Estava com pressa. A minha mãe mandava-me despachar. Eu alegava que tinha de esperar que todos passassem mas isso parecia estar longe de acontecer.

Para ganhar tempo, fui por aquela berma fora mas a lama era muita. Os meus sapatos brancos, com os atacadores desapertados, ficaram uma lástima.

Apressei o passo rumo à paragem. A camioneta da Rodoviária (ainda laranja e branca como antigamente) já lá estava. Quando me aproximei dela, constatei com espanto que todos os passageiros estavam...a sair. Se calhar mudaram de ideias.

Entrei dentro da camioneta para ver o que se passava. Não cheguei a nenhuma conclusão.

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