Tuesday, September 20, 2011

Não havia transporte directo para Coimbra

Íamos viajar e sentia-se o natural clima de euforia que antecede esses momentos. Já fazíamos os meticulosos preparativos para esta nossa viagem que, se a memória não me falha, seria a um destino paradisíaco.

Quando regressámos da viagem, esperava-nos uma monumental festa preparada por amigos e familiares na qual não faltava o leitão à Bairrada. O local dessa festa era o terreno onde há sensivelmente três anos ocorreu um incêndio.

Já nos encontrávamos em solo nacional. Perguntámos por autocarros para Coimbra e disseram-nos que só no dia seguinte teríamos o transporte que necessitávamos. Eu resolvi logo o problema. Apanharíamos um comboio para a Figueira da Foz e dali apanharíamos novo comboio com destino a Coimbra.

Na estação vendiam-se frascos enormes de uma água-de-colónia barata e com um odor pouco agradável. A minha irmã resolveu comprar um frasco desses e eu pude constatar que ele era igual a um que já lá existe em casa.

Quando chegámos a casa, a minha prima estava à minha espera com uns calções que não lhe serviam para me dar. Experimentei-os e eles também não me serviam. Ela insistia para que eu ficasse com eles mas não ia dar. Roupa que não me serve tenho eu muita.

Olhei então para as calças que trazia vestidas. Estavam todas rasgadas.

A noite de sonhos chegava ao fim e iniciava-se um dia bem complicado de trabalho.

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