Sunday, September 04, 2011

Sonhar ou não sonhar

Foi uma noite mal dormida porque as corujas, que sempre me enervam, resolveram cantar ali bem perto. Como detesto ouvi-las!

Sonhei, sem me aperceber de estar acordada ou a dormir, já que o espaço era o da vida real, que ouvia na rua um gato a miar. Chamei pelo Léo a plenos pulmões, não querendo saber se acordava toda a gente. Estava mesmo a sonhar. Apesar de ter chamado o gato bem alto, tudo continuou calmo.

Ainda no mesmo espaço, sonhei que a gata Feijoa dormia na minha cama. Sacudi-a por mais de uma vez mas ela subia sempre para cima da minha cama. Também aqui estaria a sonhar.

Aqui já não tenho dúvidas de que se tratou de um sonho. Num final de tarde, junto à eira de minha casa, dois cães lutavam ferozmente. O meu pai pegou num pau comprido e grosso e começou a bater no cão que estava por cima. O cão ficou gravemente ferido. A minha mãe começou a discutir com o meu pai por ele ter feito aquele serviço ao cão. O meu pai foi buscar a espingarda de ar comprimido e acabou de matar o cão com um número impressionante de disparos.

Sonhei igualmente que passava um carro funerário vazio junto ao Palácio da Justiça em Coimbra.

Que noite! Depois de tudo isto, é claro que estava cansada e muito trabalho me esperava.

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