Wednesday, May 02, 2007

Quanto mais atrasada estou, mais me atraso ainda

Já não vou mais às aulas na ACAPO, mas visitei as salas de aula em sonhos. Não será a última vez que sonho com as aulas, mas é a primeira vez que o faço depois de ter ali terminado a minha formação.

O sonho é, deveras, disparatado. Esse é o motivo pelo qual ele ganha contornos hilariantes.

Andava a chegar constantemente atrasada às aulas nos últimos tempos, logo eu que primava pela pontualidade. Se chegava atrasada era porque acontecia alguma coisa com o computador.

Naquele sonho não sabia o que se andava a passar mesmo para chegar sempre depois da hora e levar sermões dos formadores.

Encontrava-me agora no corredor da ACAPO com uma rima enorme de livros. Daquela vez não queria chegar tarde. Numa tentativa desesperada para não me atrasar, carreguei a enorme pilha de livros que ultrapassava a altura da minha cabeça e pesava imenso.

Ao levantar os livros, eles voltaram a cair, ficando espalhados por todo o lado. Fiquei passada, até porque os formadores riam de mim a bandeiras despregadas. Os colegas também gozavam. Estava a ser o centro das atenções pela negativa.

Acordei. O dia nem estava frio. O Sol estava algo escondido, mas estava um dia agradável.

O dia iria também ser dominado pelo Desporto. Já se agita o mercado de Inverno. A notícia do dia era a hipotética transferência de Figo para um clube da Arábia Saudita de que não me recordo do nome. Sei apenas que é um clube cheio de massa. A referida agremiação queria oferecer ao jogador lusitano um contrato muito superior ao que tem no Inter de Milão.

Depois de escrever alguns textos, ainda tive uma hora para treinar na estrada. Fiz dez rampas em 35.10.74 minutos.

Depois do treino comi uma posta de bacalhau cozido que escorria azeite por tudo quanto era lado.

Estávamos á lareira quando a minha madrinha telefonou a dizer que vinha buscar os documentos do meu primo. Começavam os problemas!

Situação do dia:
Quando a minha madrinha chegou a minha casa, a lareira estava quase apagada. Como ela vinha da rua e estava a ficar mais fresco, ela resolveu reacender o fogo. Assoprou ao lume, mas um manto de cinza cobriu-lhe a cara. Ela saiu da boca do fogão completamente da cor da cinza. Foi demais!

Bacorada do dia.
“Suponhamos que vai para Lisboa fazer uma reportagem ao Estádio…como é que se chama…da Luz!” (vê-se que não é benfiquista!)

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