Thursday, May 24, 2007

Paguem e não bufem

Na passada semana surgiu uma notícia que chama a atenção a quem, como eu, se interessa pelo mundo do Desporto, especialmente pelo Futebol. Parece que o Governo vai obrigar os futebolistas a pagarem os seus impostos como a maioria dos cidadãos que trabalham em outras actividades.

Acho inteiramente justo que os futebolistas que são, na sua maioria, bem remunerados paguem impostos. Afinal exercem o seu trabalho como outra pessoa qualquer. A desculpa de que a sua profissão é de desgaste rápido e que a actividade desportiva deve ser tratada aparte não pega.

Apesar de reconhecer que a actividade desportiva engloba um risco acrescido, também concordo que os atletas paguem impostos e tentem dar o exemplo a todos aqueles que os admiram e que vêem neles um modelo social.

Se um cidadão que trabalha de sol a sol numa exploração agrícola e é mal remunerado contribui com os seus impostos, um desportista que ganha num mês o que muitos desses trabalhadores ganham em anos não fica mais pobre se cumprir com as suas obrigações fiscais.

José Sócrates e seus pares estiveram bem ao dar igual tratamento aos futebolistas. São largos milhões de euros que serão recolhidos se essa lei for mesmo para a frente. Se o Futebol é uma das principais fontes de economia de Portugal, o país tem de tirar o melhor partido disso mesmo.

Penso que de nada vale haver uma greve de jogadores de Futebol. Se eles fazem greve porque se recusam a pagar impostos, acho que os camponeses, os pescadores, os mineiros, os bombeiros profissionais, os motoristas, os trabalhadores da construção civil e demais representantes de profissões em que o risco é elevado também deveriam fazer greve.

Resta aos jogadores que alinham no nosso Campeonato acatar as ordens impostas pelo Governo e colocar os impostos em dia.

Sei que uma carreira desportiva de alto nível acaba cedo e, por vezes, de forma abrupta mas há sempre uma alternativa para o atleta viver o resto da sua vida sem sobressaltos económicos. Por isso é que é de extrema importância conciliar os estudos com o Desporto de Alta Competição.

Outra forma de garantir o futuro depois do desgaste da carreira é investir ou poupar o dinheiro que se angariou de modo a não se temer o futuro.

Não será certamente por pagarem os seus impostos que os jogadores ficarão mis pobres. Pelo contrário. Ganham a riqueza da credibilidade e da confiança por parte dos adeptos que tanto os admiram e apoiam dentro e fora dos relvados.


Tenho andado a dormir mal e não sei a razão. Será do tempo que de repente se tornou frio e seco?

Pela manhã os pombos já percorrem a cidade. Não se importam com o frio intenso da manhã. Um deles chegou mesmo a esvoaçar por cima da minha cabeça. Apanhei um valente susto.

Na Piscina apontei o número de crianças de uma escola com um lápis vermelho. O número destoava dos outros e eu ria-me. Foi o que estava mais à mão para eu escrever.

A tarde passou de forma tranquila. O treino marcado para esse dia foi algo semelhante à última sessão. Corri trinta minutos. A alteração foi que- em vez de fazer duas séries de cinco minutos rápidos com cinco de intervalo a ritmo normal- fiz três séries de três minutos rápidos e duas igualmente de três minutos a ritmo normal. Foram mais de dez voltas dadas a uma das pistas de fora, tal como na passada terça-feira. Também completei a restante meia hora de que ainda dispunha para fazer alongamentos.

Judite de Sousa iria entrevistar naquela noite Ricardo Araújo Pereira do “Gato Fedorento”. Imperdível!

De referir que adormeci e não vi as “Paixões Proibidas”.

A etapa do dia do Lisboa-Dakar ficou marcada por cenas de pugilato entre dois pilotos franceses. Eles devem ter visto as imagens do emocionante combate entre Luiz Fabiano e Diogo no outro dia. Quiseram fazer igual, mas não resultou tão bem.

Entretanto o nosso veículo anda por aí algures. Não sabemos onde ele está desde ontem à tarde- altura em que a ligação ficou completamente cortada. Ela que já nos chegava com muitas falhas e interferências. Vamos ver se eles dão sinal e se nos informam do que andam a fazer. Se quiserem, é claro!

Situação do dia:
Na cantina fui a pegar no prato para o meter no tabuleiro e enterrei as mãos no arroz.

Bacorada do dia:
“Eu sou muito extêntrica!” (Muito quê??!!!!)

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