Já tinha ouvido falar que no antigo Egito as pessoas eram bastante evoluídas espiritualmente.
Esta obra vem confirmar isso mesmo. Não sei até que ponto é que tudo isto é ficção ou foi baseado em documentos fidedignos das crenças deste povo.
Nesta obra a narradora é a filha do faraó. Ela é enviada para o templo de Anúbis para se sujeitar a uma rigorosa iniciação onde é levada do Inferno ao paraíso, digamos assim e tem de passar por sete rigorosas provas onde a espera o sucesso ou a morte. Ela passa com sucesso.
Quando o seu irmão já se tinha tornado faraó por morte do seu pai em combate, a protagonista governa ao lado dele e torna-se uma pessoa valente e destemida, não obstante ser mulher. A sua filha acaba depois por herdar essa tenacidade e essas qualidades excecionais.
Este livro prova que o que conhecemos hoje dos sonhos, das experiências fora do corpo e da espiritualidade já existiam amplamente no antigo Egito. As religiões monoteístas acabaram por calar todo um mundo maravilhoso e fazer dele um mistério e até aconselham a reprimir este tipo de pensamentos que nada são do que certas predisposições naturais por vezes para ver o que se encontra do lado espiritual.
Um livro bastante curioso que acabei por descobrir citado muitas vezes num outro livro que agora não me estou a lembrar qual era.
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