Gosto de livros que, para além da história, nos levam a viajar.
Foi o caso deste da autoria de um casal de franceses. Aqui é contada a paixão repentina do jovem Nicholas por uma jovem marroquina de nome Salma.
São muitos os abismos que os separam, desde logo a cultura e a religião que, na minha opinião, deveria ser foco de união e não de discórdia. Se um só Deus criou o Homem, para que é que o mesmo Deus teima em o destruir? Não foi Deus quem criou as religiões. Segundo tenho lido, Deus até nem gostaria de ver a Humanidade dividida pelas formas diferentes que encontrou para o adorar.
Por vezes é nestas pequenas coisas que estes obstáculos se fazem sentir. Se o amor é verdadeiro, todo o resto devia não ter importância. Mas a sociedade é algo muito complexo e por vezes coloca obstáculos a quem simplesmente se ama.
Conseguirá tal amor intenso e adolescente sobreviver ás diferenças culturais e religiosas dos amantes?
Um livro que deu para perceber o modo de vida e a cultura dos marroquinos. Surgiram algumas curiosidades bem interessantes. No fundo é viajar sem sair do lugar.
É disto que eu gosto num livro. Muito mais que da história, gosto de perceber como as pessoas vivem, tendo usos e costumes bem diferentes dos nossos.
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