Termino a sequência de leituras desta semana com uma amostra de um pequeno livro de crónicas, ensaios ou lá como queiram chamar.
São artigos de opinião que se escrevem em jornais e revistas sobre tudo e sobre nada. Sobre o que povoa o mais íntimo do autor. Quem escreve para jornais e revistas espera ser lido, apreciado. Secretamente, o cronista, ensaísta e fazedor de opinião espera que outros o sigam, comunguem dos seus pensamentos, por mais estranhos e fora da caixa que sejam.
Daqui a trinta anos, ainda haverá quem escreva crónicas ou artigos de opinião em revistas e jornais? É que cada um de nós hoje tem redes sociais. Pode escrever sem obstáculos o que lhe vai na real gana, o que grita a sua alma, oque lhe sussurra a sua mente.
Tal como os poetas, também os filósofos- como é o caso do autor destes textos- possuem uma linguagem própria. São capazes de dizer que este livro não presta recorrendo a floreios semânticos e são capazes de dizer mal deste ou daquele político numa verborreia capaz de ludibriar o lápis azul da censura do mais opressor regime político.
Afinal de contas, opinar também é uma arte.
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