Sonhei que tinha ido a casa dos meus pais. O meu quarto estava anormalmente cheio de tralha variada.
Notei com surpresa que havia por lá artigos de Ciclismo de tons azuis. Inclusive havia uma bicicleta desmontada á maneira de caber num espaço exíguo.
Perguntei de quem eram aquelas coisas e a minha mãe disse que as tinham mandado guardar.
Ouvi ao longe um carro da polícia que se aproximava cada vez mais. Ouvi batedores. Aproximava-se uma prova de ciclismo. Os primeiros deixavam-se ver através dos estores fechados da janela do meu quarto. Corri para a rua para ver o resto da prova. O pelotão era bem longo.
Vi que estavam a participar ciclistas com equipamentos semelhantes aos que vi no meu quarto. Perguntei que equipa era aquela. Os ciclistas não pareciam ser portugueses. Muitos deles eram louros e altos.
Alguém me disse que se tratava de uma equipa da África Do sul. Nada fora do comum. Equipas sul-africanas têm participado na nossa volta a Portugal.
O que eu estava a estranhar era o facto de haver coisas dessa equipa em minha casa.
Os ciclistas iam passando e arremessando bidons para o chão. Eles rolavam. Quando toda a gente passasse, iria recolhê-los e disse aos presentes para fazerem o mesmo. Sempre ficavam com recordações.
Quando as coisas acalmaram, perguntei á minha mãe por que carga de água tinham mandado guardar material de uma equipa sul-africana de Ciclismo no meu quarto. Ela explicou que aquelas coisas eram de um ciclista que tinha ido para o hospital. Eu fiquei a pensar que tinha sido vítima de alguma queda. Ela disse que tinha sido um ciclista que tinha apanhado covid19 de uma forma mais severa e que estava no hospital entre a vida e a morte. Não se sabia se iria sobreviver.
Continuei a achar estranha toda aquela história mas pronto, poderia até ser.
Não me preocupei mais com isso porque acordei.
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