Ele há com cada uma…
Eis um sonho muito intimista, digamos assim. Pornográfico, pode dizer-se.
Por onde começar a narrar este episódio onírico bem curioso e embaraçoso para mim, sem dúvida? Freud precisa-se…
Alguém para me ajudar recomendou-me que consultasse uma pessoa bem especial. Diria que se tratava de uma prostituta, de uma profissional do sexo. Mas não era uma profissional do sexo qualquer. Digamos que ela era uma prostituta de mulheres, ou seja, uma prostituta lésbica. ela não só atendia mulheres já assumidas, como aquelas que fantasiavam experimentar sexo com outra mulher. Assim, recorriam sem culpas a uma profissional que estava ali mesmo para lhes mostrar o caminho.
Não sei por que carga de água, alguém me indicou que deveria requisitar os serviços de tal profissional. Eu lá fui sem saber no que me metia.
Entrei numa espécie de consultório. A profissional já se encontrava com pouca roupa e mandou-me deitar numa marquesa comum. Era como se estivesse numa consulta. Nada de ambiente romântico, em tons de rosa e com flores ou corações. Apenas um frio e impessoal consultório com lâmpadas fluorescentes, uma marquesa e pouco mais.
Ela mandou-me despir antes de me deitar na marquesa. Ela já estava nua há tempo, como referi. Eu disse que não percebia nada daquilo. Ela disse que não me preocupasse, ela mesmo tomaria o comando. Eu estava ali para desfrutar dos prazeres.
Ela começou a percorrer com dedos ágeis o meu corpo. De início senti apenas dedos frios a tocar-me. Depois já não era com frio que me arrepiava. Descobri com assombro que era de prazer. Ela sabia como chegar ás zonas mais sensíveis.
Cada vez sentia ondas mais fortes de prazer, até que ela chegou onde queria. A certa altura, em vez de usar os dedos, usou a língua. Aí, com horror e estupefação, apercebi-me que estava a atingir o clímax. Desejei que tal prazer fosse prolongado pelo infinito. Parecia que voava na direção do paraíso. Ondas vibrantes percorriam o meu corpo.
Era já outro dia e eu tinha de me encontrar com alguém num local desconhecido. A profissional do sexo foi comigo. A minha preocupação agora era o que iria dizer aos meus amigos e familiares. Como iria eu apresentar a desconhecida que me fazia companhia? Juntas percorríamos um trilho com campos muito verdes de um lado e de outro. As outras pessoas encontravam-se mais adiante.
Em breve teria de dar explicações. Não as cheguei a dar porque acordei.
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