Voltando a Robin Cook, desta vez o livro faz uma analogia entre ciência e sobrenatural.
O julgamento das bruxas de Salem existiu mesmo e sobre este assunto muitos livros foram escritos. Este é apenas mais um.
Kim é enfermeira e é descendente de Elisabeth, uma das mulheres acusadas de bruxaria no julgamento de Salem. Contudo, o seu nome não consta da lista de condenadas, dado o esforço da sua família para encobrir os seus crimes. Elisabeth foi julgada através de uma prova irrefutável. No entanto, ninguém conhecia a natureza dessa prova e tudo se fez para preservar sigilo absoluto.
Através de um primo, Kim conhece Edward- um professor de Harvard. Tendo terminado o anterior relacionamento, Kim começa a entender-se com Edward. Tendo herdado a antiga propriedade de Elisabeth, Kim leva Edward até lá e conta o que sabe sobre a história da sua família. Imediatamente Edward se interessa e, como homem da ciência que é, não acredita em bruxaria ou no sobrenatural. Teria de haver uma explicação para os sintomas que as pessoas apresentavam em Salem.
Indo ao local onde Elisabeth guardava os cereais, Edward recolheu um pouco de terra para analisar no seu laboratório. Chega á conclusão que estavam perante uma droga com bastante potencial. Tinham agora que a recrear e de a testar. Tal produto podia render milhões se fosse lançada no mercado. Havia que ajustar as doses certas para benefício humano.
Kim, entretanto, começa-se a interessar por elisabeth, pelo seu passado, pelo que lhe aconteceu. Os seus pais não queriam sequer ouvir falar no seu nome. Na propriedade havia locais cheios de documentos desordenados. Enquanto Edward investigava a droga consumida por Elisabeth através da confeção de pães de centeio que dava posteriormente aos mais necessitados, Kim tentava percorrer o seu rasto através dos documentos.
Edward constrói um laboratório de ponta nos anexos da propriedade de Kim. Convida vários cientistas do melhor que há no Mundo. Para queimarem etapas, Edward sugere aos outros que as cobaias para experimentar a nova droga que batizaram de Ultra seriam eles próprios. Começaram assim a tomar a Ultra e logo estranhos acontecimentos se verificaram pelas redondezas.
É nesta parte que cheguei inconscientemente a pensar que teria sido Stephen King e não robin Cook a escrever este livro com contornos algo macabros provocados pelo facto de os cientistas estarem a tomar a droga experimental.
Entretanto Kim descobre o que aconteceu a Elisabeth cujo seu corpo estava enterrado no subsolo da casa e não no cemitério. Isso também fez com que Edward exumasse o seu crânio vindo a descobrir que ela tinha tomado essas sementes que desconhecia que eram nefastas para a saúde.
Por sua vez, cada vez mais sentindo os efeitos da nova droga, os cientistas perdem o controlo das suas personalidades e isso levará a acontecimentos dramáticos.
Resumindo, robin Cook tenta confrontar aqui ciência e religião. Por um lado, temos Kim que tenta perceber quem foi Elisabeth, por outro temos o cientista Edward que se volta para a parte científica deste episódio da história dos Estados Unidos.
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