Friday, February 12, 2021

Chocou com o guarda-redes, ficou mal e…foi expulso

 

Sabe-se que a arbitragem portuguesa tem andado pelas bocas do Mundo nos últimos tempos. Tal realidade é transportada para o Mundo dos sonhos.

 

Têm havido algumas lesões mais complicadas e os árbitros portugueses não sabem como reagir. Tudo isto o meu subconsciente compilou e criou mais uma situação que prometeria se acontecesse horas e horas de aceso debate na CMTV. Questões éticas aqui até iriam ser levantadas. Isto para não falar das meras questões de risco para a saúde dos atletas e do mistério que prometia ser também o conteúdo de uma seringa enorme empunhada com orgulho e alguma sobranceria por um membro da equipa médica do Porto.

 

Eu assistia a um jogo entre o Porto e o Marítimo pela televisão. Estava a conseguir ver o jogo, distinguia perfeitamente os jogadores, apesar de não saber como são fisicamente alguns das duas equipas e vagamente me recordar de como eram outros.

 

Há um lance fortuito entre dois jogadores iranianos, curiosamente. O guarda-redes do Marítimo Amir e o Taremi tentaram disputar a mesma bola e o choque entre ambos foi inevitável.

 

Não sei quem era o árbitro da partida. Sei apenas que o Taremi imediatamente ficou em sérias dificuldades, enquanto que o guarda-redes do Marítimo ficou de pé, levando a mão à cabeça certamente dorida e imediatamente se apercebendo que o seu colega não estava bem.

 

Indiferente a isso, o árbitro corre para o local. Estava longe, o que não deveria ser. Em vez de perguntar ao Taremi se estava bem, já brandia o cartão vermelho na mão. Os comentadores ficaram atónitos. O cartão vermelho ali não tinha razão de ser, muito menos mostrado a um jogador que estava estendido no chão. Duvido sequer que ele distinguisse a cor de qualquer cartão. Dizem as leis que os cartões só devem ser mostrados quando o jogador se levantar e, no caso de este sair lesionado, devem ser exibidos quando ele está na maca, nunca no chão.

 

Via-se que o Taremi estava em sérias dificuldades. Ser expulso era o menos para ele. Dava para ver que ele definitivamente não estava bem. A pele dele brilhava com suor e mesmo os jogadores do Marítimo estavam apreensivos.

 

O árbitro, ainda de cartão encarnado em punho, deu autorização para a entrada da equipa médica dos azuis.

 

Estranhamente, um membro da equipa médica tirou-lhe a camisola do corpo com a ajuda de jogadores das duas equipas. Nunca antes se tinha visto algo igual. Dava para ver a dificuldade que sentiram. A camisola estava colada ao corpo e foi preciso muito esforço para a libertarem.

 

Depois veio a parte mais incrível. Um membro da equipa médica encheu uma enorme seringa com um líquido de um amarelo leitoso. Parecia aquele produto que se usa para livrar as videiras das pragas. Foi a vez de eu ficar muito apreensiva. Coitado do Taremi. Estar assim e ainda levar com aquela mistela injetada no corpo. A olhar pelo aspeto daquilo, parecia que não lhe ia fazer nenhum bem, mas eu não era médica.

 

Novamente com a ajuda de várias pessoas, ergueram-no um pouco e espetaram-lhe a enorme seringa com aquela coisa horrível na veia do braço direito. O que seria aquilo? Adrenalina não era de certeza!

 

Estava realmente preocupada com a saúde do meu craque. Já não é a primeira vez que sonho que algo lhe acontece, coisa que eu não queria.  Apesar de estar a jogar naquela coletividade, quero sempre que ele seja feliz e que esteja bem.

 

No comments: