Agora os tempos estão difíceis. As atividades que fazíamos em grupo parecem ter ocorrido numa outra vida bem distante. A parecer que não, há quase um ano que as nossas vidas foram limitadas por esta pandemia que teima em não nos abandonar.
Há uma forma bem original de revivermos esses tempos. Nos sonhos não há pandemia alguma que nos impeça de estar juntos e não há inverno, frio ou chuva que nos impeça de usufruir do que de bom a praia nos pode dar. Também a morte não é problema para o subconsciente. Mortos e vivos convivem lado a lado, matando as saudades de um tempo em que todos nos reuníamos. Já lá vai algum tempo.
Sonhei que tínhamos ido à praia. O Senhor Mário, falecido no ano passado, levava o grupo na carrinha da ACAPO.
Estava um dia bem agradável e o grupo aproveitava o calor do Sol e a calmaria aparente do Mar.
Incrivelmente, quando entrei na água, espantei-me de ela estar morna. Estava bem agradável. O grupo iria certamente passar ali longo tempo a banhar-se.
Estávamos realmente felizes. Um amigo meu que tanto gosta de andar na água, tinha-se enterrado na areia, esperando que viesse a próxima onda para o desenterrar. Eu ia nadando. Sentia-me bem ali na água morna. Não queria mesmo sair.
Estávamos realmente muito bem, muito felizes e o dia conspirava para que isso acontecesse.
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