Thursday, September 27, 2012

Estilhaços

Fui a pé para casa, apesar de estar a ficar cada vez mais escuro. Foi um instante enquanto cheguei a casa. Apesar de vir carregada, fiz uma boa média.

Iria passar um fim de semana em casa, com toda a tranquilidade. Também tinha começado a chover logo nessa noite e não havia mais nada para fazer, para além de descansar.

No Domingo haveria um almoço de Cozido à Portuguesa. E eu que detesto isso. Só o cheiro me enfastia. Que horror! Ainda por cima tinham ocupado os lugares todos e eu não queria ir para o fundo da mesa porque depois tenho de passar. Não tenho paciência para ficar ali sentada à mesa sem ser para comer. Normalmente como, vou para outro sítio e volto depois quando é servido outro prato.

Fui para um lugar onde me sentia apertada. Não me apetecia comer Cozido mas comi alguns pedaços de carnes variadas e uma dura orelha de porco. Estava eu a mastigar a orelha de porco, quando dou conta de que um dente me tinha partido e caído no prato. Primeiro não sabia que dente era mas depois lá descobri. Mais uma despesa extraordinária no dentista.

Como atrás referi, assim que acabei de comer, levantei-me para me ir sentar num sofá ou noutra cadeira. Ao levantar-me, apoiei o braço na cabeira e toquei com o ombro na prateleira onde se encontrava o telefone e uma série de ornamentos que caíram com grande estardalhaço. Alguns estilhaçaram-se todos e o telefone saiu do incidente incólume. Se ouvissem o estardalhaço medonho que aquilo fez…Toda a gente que estava animadamente a conversar parou.

Chovia. Sentia-me irritada por não saber o que fazer. Se havia de ir naquele dia à tarde ou no outro dia de manhã. Acabei por ficar.

Fiquei a ouvir o resto da jornada futebolística com o Benfica e a Académica a empatarem a dois golos.

Por acaso não apanhei chuva na segunda-feira de manhã. Apanhei foi lama na estrada. Ia sem música. O meu mp3 estava sem bateria. Cortei a noite e meti-me ao caminho para mais uma semana de trabalho que até me tem estado a correr bem.

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