Monday, May 23, 2011

Porcaria de sonho

Iria ser um dia muito importante na minha vida. Seria oficialmente o primeiro dia de trabalho nas novas funções. Os sonhos tiveram, forçosamente, de reflectir essa realidade.

Lembro-me de ter acordado sobressaltada a meio da noite mas não me lembro do que motivou tal situação.

Vamos passar a descrever a desordem, a sujidade, a imundice que grassava num local que em nada se assemelhava a algo que eu na realidade conheço. Era ali que iria trabalhar e uma adjunta do meu antigo local de trabalho acompanhava-me nesta espécie de visita guiada para conhecer os cantos a uma casa que não primava pelo brio e pelo asseio.

À medida que o espeço me era apresentado, pude constatar que as colegas tinham deixado tudo sujo, tudo gorduroso, tudo desarrumado, água no chão...

O talho que devia estar limpo e asseado apresentava uma água ensanguentada no chão. Ao contrário do descrito no pesadelo “Estrada sangrenta” ali era mais água do que sangue. Era o resultado da lavagem de carne ou dos utensílios para o seu manejamento. Tal como no pesadelo do acidente, também ali sentia aquela água a molhar os meus pés. Que significará este pormenor que já me surge em dois sonhos?

A adjunta do meu antigo local de trabalho conduziu-me através de umas portas rolantes até um espaço no exterior do edifício. Depois entrámos novamente por outra porta e fomos dar a um espaço que parecia ser uma cantina de um infantário. Havia banquinhos de plástico muito pequenos e coloridos, próprios para as crianças muito pequenas se sentarem. Também ali a limpeza não era palavra de ordem. A arrumação também não.

Tudo ali estava pegajoso, desarrumado e molhado. Nem havia um local limpo onde uma pessoa pudesse apoiar-se ou mesmo sentar-se. Uma porcaria.

Acordei algo intrigada mas a ânsia de me preparar para este novo desafio falou mais alto.

No comments: