Sunday, January 21, 2007

Tudo por causa de umas sapatilhas




Nunca pensei que o simples facto de comprar umas sapatilhas me iria dar pano para mangas e algumas dores de cabeça. Bem, não foi propriamente a cabeça que me ficou a doer. Aliás, nem eu sei o que me ficou a doer com tamanho impacto.

Eis a saga de umas sapatilhas que eu decidi comprar naquele sábado e que a foto documenta. Como tem estado sempre a chover com grande intensidade e não há calçado que resista, decidi que compraria umas sapatilhas novas quando fosse de fim-de-semana.

A minha irmã ia ao dentista e eu aproveitei para dar uma volta pelo mercado de Anadia e comprar as almejadas sapatilhas. Não chovia naquela manhã- o que inspirava a deambular por ali.

Atravessei o mercado até às tendas. Foi nessa altura que colidi violentamente com a perna esquerda numa estaca que suportava o cordão de uma tenda. A dor foi intensa. Ainda agarrada à perna, fui para o outro lado onde adquiri o novo calçado. Um calçado já muito sofrido!

Levei-as dentro de um saco plástico. Como a mochila estava cheia, levava o saco na mão. Fui ter com a minha irmã à clínica onde ela aguardava pela consulta enquanto falava com um rapaz da nossa terra que ficou com uma ligeira deficiência mental em consequência de um grave acidente de viação sofrido há uns anos atrás.

Depois da consulta da minha irmã, fomos esperar um táxi, mas o meu vizinho passou e deu-nos boleia. Já no carro, constatei que tinha deixado o diabo das sapatilhas na clínica. Foi a minha irmã que as foi buscar numa corrida. Ninguém as tinha apanhado.

Finalmente estávamos a chegar a casa. Já muito perto de casa, o meu vizinho travou a fundo o seu carro acabado de vir da oficina. Tudo para evitar atropelar o gato Mong que se tinha metido à estrada de repente. E eu que sonho tantas vezes com ele na estrada!

E assim foi a saga de umas sapatilhas novas que ainda não calcei, mas que já dão que falar. Ou melhor, que escrever.

Para além deste episódio que a simples compra de umas sapatilhas suscitou, nada de significativo se registou. A chuva regressaria da parte da tarde. Havia no ar a ameaça de temporal.

A tarde foi aproveitada para estudar Holandês. Tudo normal. A confusão havia sido da parte da manhã.

Houve um treino de bicicleta que durou 1h.08m.15s.02c. Quando tomei banho pude observar o estado em que se encontrava a minha perna. (ver foto)

Situação do dia:
Depois da consulta da minha irmã fomos apanhar um táxi para irmos até casa casa. Estava um parado na praça, mas o motorista tinha ido sei lá onde. Esperámos que ele viesse. Enquanto isso, uma criatura que nós não conhecíamos de lado nenhum (nem ela nos conhecia, se calhar) apresentou-se como sendo a Senhora Fulana Tal (não fixei o nome, sinal de que a criatura não interessava para nada). Ela queria que disséssemos ao taxista para depois a vir buscar à Avenida não sei de onde (bem se vê a atenção que eu prestei ao recado). Teve um azar tremendo, pois o nosso vizinho apareceu e fomos até casa. Quanto à mulherzinha, ainda hoje está na Avenida à espera do táxi.

Bacorada do dia:
“O Ambiente de Trabalho ficou minimizado.” (Que proeza!)

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