Tuesday, April 18, 2006

A caminho de Viseu

Na passada semana estive em Viseu a passar uma semana diferente. Foi uma espécie de retiro espiritual para esquecer por uns dias os problemas e divertir-me com outras pessoas diferentes das que vejo todos os dias.

As “férias” começaram no domingo bem cedo com a viagem até Viseu que correu da melhor maneira. Chegada a Viseu, tinha as monitoras à espera. A paragem seguinte era numa aldeia próxima para ir buscar um rapaz que também ia participar no convívio. As aldeias daquela zona pouco diferem da minha aldeia. Curiosa era a forma como os carros estavam pintados. Usava-se muito o castanho e o azul-bebé. Eram mesmo engraçados! Depois de algumas voltas e de se saber que a carrinha não podia passar ali, lá seguimos outra vez até à Rodoviária para ir buscar uma rapariga de Castelo Branco.

Depois de almoçarmos fomos para a ACAPO de Viseu onde nos íamos divertindo a ouvir música enquanto as pessoas iam chegando e iam sendo apresentadas. Mas não era só música que se ouvia! A impressora Braille e o seu barulho incómodo fazia-nos rir e mandar piadas. Ali estivemos várias horas até irmos para a Pousada da Juventude. Foi no momento em que nos estávamos para ir embora que começou a chover torrencialmente- o que obrigou as monitoras a virem buscar as pessoas aos pares com um só guarda-chuva.

Com a azáfama, mal vimos o jogo do Benfica com o Marítimo. Arrumámo-nos nos quartos. Havia beliches mas no meu quarto ninguém foi para as camas de cima. O jantar esperava-nos num edifício ao lado que passou a fazer parte da nossa rotina diária. Era lá que fazíamos todas as refeições e também era lá que aconteciam incidentes. Num desses dias um empregado entornou um copo de água para cima de um colega nosso que estava pronto para ir para a discoteca. Também se entornava sumo pelas mesas e comida que fugia dos pratos quando calhava.

Depois de termos jantado, havia que promover a dinâmica de grupo. Fizeram-se jogos, apresentaram-se as pessoas e distribuíram-se pacotes de rebuçados que iam sendo ganhos através de métodos de dinamização do grupo. Num desses jogos tivemos de inventar argumentos para convencer os colegas a sermos merecedores de rebuçados. Foi muito interessante esta fase. Ainda não nos conhecíamos bem e tivemos de trabalhar em grupo.

Situação do dia:
Um dos jogos que fizemos tendo em vista conhecermo-nos uns aos outros era convencer os restantes colegas de que éramos merecedores de sacos de rebuçados. O porta-voz do grupo 1 usou uma táctica muito interessante para convencer os colegas: no seu discurso usou várias formas incorrectas de dizer “rebuçados”. Era ouvi-lo dizer “arrebuçados”, “rabuçados” ou “rubeçados”.

Bacorada do dia:
“Olha o «Another Day In Paradise» do Phil Collins! Já não ouço isto há muito tempo.” (há tanto tempo que nem reconhecia a música.. Naquele momento tocava o «Sacrifice» do Elton John.)

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