Eu conheço Carlos Pinhão de algum lado. Será este mesmo autor deste pequeno conto infantil o pai de Leonor Pinhão- conhecida adepta benfiquista e que assina artigos de opinião na imprensa desportiva?
Também tenho a ideia de ser Carlos Pinhão autor de muitos textos que faziam parte de manuais escolares do primeiro ciclo, como agora se chama. Eram textos simples como este que trago aqui.
Neste pequeno conto é narrada a história de um coelho chique que fugiu de casa de uma família de emigrantes quando eles regressavam de frança em férias no seu Minho natal.
O coelho branco, visivelmente bem tratado e lustroso juntou-se aos pardos coelhos selvagens e imediatamente fez deles seus amigos. Inicialmente estranhou mas depois, perante a possibilidade de regressar a casa dos donos, optou pela liberdade junto dos seus semelhantes.
No início, quando eu estava a ler isto, o autor descreveu os outros coelhos como sendo cinzentos e eu, por um momento imaginei que o coelho francês fosse azul, vermelho e branco. Tal imagem fez-me rir um pouco.
É esse o condão dos livros- proporcionar emoções, por mais surreais que sejam. É por isso que ás vezes opto por estes livros mais simples.
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