Mais um sonho daqueles em que eu me sinto humilhada, desprezada, deixada para trás.
Este conta-se em poucas linhas. É mais uma versão daquele tipo de sonhos recorrentes que tenho aqui trazido.
Havia um passatempo ao ar livre, daqueles que se realizam nos festivais de verão e nas feiras para se ganharem brindes. A concurso estava uma enorme e vistosa bola de praia rosa choque que certamente se iria ver mesmo do espaço.
O objetivo era atirar com uma bola mais pequena para um recipiente que se encontrava no meio de uns pinos.
A fila era enorme mas quando chegou a minha vez ninguém tinha acertado.
Então houve uma pessoa desconhecida que passou á minha frente assim sem mais nem ontem e acertou. Eu fiquei indignada. Peguei na bola e arremessei-a, tendo também acertado.
Ficou-se num dilema. Quem ali estava foi dizendo que eu já não tinha direito ao prémio porque tinha jogado de raiva e já depois de outra pessoa ter acertado.
Eu fui dizendo que já lá estava e essa pessoa simplesmente se tinha aproveitado da minha deficiência para passar á minha frente. Em que ficamos?
Não sei como isso ficou. Entretanto acordei antes que houvesse porrada. Estava-me mesmo a ferver o sangue.
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